Ao chegar na praia ventos fortes assustaram os banhistasFoto: Reprodução de vídeo
Vários vídeos foram compartilhados através da plataforma Comuniq, do Jornal do Commercio. As imagens foram enviadas para análise da meteorologista de plantão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Edvânia Santos. Ela confirmou se tratar de uma tromba d’água, fenômeno que ocorre apenas sobre a superfície da água, podendo ocorrer em mares, rios e lagos. A meteorologista também explicou que o surgimento deste fenômeno está ligado ao aparecimento de nuvens de chuvas e ventos com fortes turbulências
Veja os vídeos enviados por internautas e também coletados nas redes sociais:
A tromba d’água surge na água, captura a umidade e vai em direção à terra. Apesar da aparência assustadora, ela não causa grande destruição. Enquanto tornados podem chegar a 200 km/h, trombas chegam a, no máximo, 80 Km/h.
De acordo com último relatório da Apac, nuvens oceânicas densas têm atingido o litoral no momento. As chuvas devem continuar até esta segunda-feira (2), pois a região está sendo atingida por dois sistemas climáticos: a Zona de Convergência Intertropical e o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, que está se deslocando em direção oeste.
De acordo com último relatório da Apac, nuvens oceânicas densas têm atingido o litoral no momento. As chuvas devem continuar até esta segunda-feira (2), pois a região está sendo atingida por dois sistemas climáticos: a Zona de Convergência Intertropical e o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, que está se deslocando em direção oeste.
Segundo o Corpo de Bombeiros, nenhum banhista ficou ferido devido ao fenômeno, que arrancou folhas de coqueiros e arrastou objetos pela areia. O minitornado também foi sentido por moradores de casas e apartamentos à beira-mar, que ficaram cheios de areia.
A reportagem do Jornal do Commercio conversou com pessoas que presenciaram a tromba d'água. “Foi assustador, estava saindo do prédio na beira- mar. Voaram cadeiras, guarda-sóis e até uma criança pequena foi jogada pelo forte vento. Muitas pessoas saíram correndo e gritando por socorro”, relatou a gestora Vanessa Quechua, moradora do Edifício Julius, na Bernardo Viera de Melo.
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