'Fênix' chegou doente e infestada de carrapatos
em 2011 (Foto: Sílvia Gonçalves/ Arquivo P
em 2011 (Foto: Sílvia Gonçalves/ Arquivo P
Um cão da raça Afghan Round foi batizado de "Fênix" após ser praticamente "dado como morto" ao ser encontrado abandonado em um barracão em Tatuí (SP). Descartado pela ex-dona, que disse que havia enjoado dele, o animal estava infestado de carrapatos e desfalecido. Só após 15 dias de tratamento ele passou a se recuperar e, hoje, é guardião de um canil que tem pelo menos 35 cães abandonados.
São histórias de abandono e maus-tratos como a de "Fênix" que fizeram a aposentada Sílvia Helena Gonçalves a adotar mais de 30 cães abandonados das ruas de Tatuí. Ela criou um espaço dividido e organizado especialmente para os animais. Sílvia é ex-fundadora da Sociedade Piracicabana de Proteção aos Animais (SPPA).
“Os animais são meus filhos de quatro patas. Acredito muito no que a Bíblia diz: que o fôlego de vida dos cães é o mesmo dos seres humanos. Eles têm alma. Para onde vai o ser humano, também vai o animal”, acredita. Fênix foi encontrado em 2011 e há quatro anos vive com Sílvia. Ela conta que só conseguiu se levantar depois de duas semanas de tratamento.
“Ninguém conseguiu adotá-lo, pois ele é muito bravo. O recebi com três anos e hoje ele tem sete anos. O problema é que ele perdeu a confiança no ser humano, que só o maltratou. Hoje, ele me obedece, consigo tratar dele e alimentar normalmente. Fênix ainda tem como função guardar o canil em que mora e zelar pelos outros moradores”, afirma Sílvia.
Cadelinha ‘Lady Gaga’
Uma cadelinha vira-lata, que recebeu o nome de "Lady Gaga" quando a cantora polêmica estava no auge da carreira, viveu no canil por quatro anos. Antes de receber a nova família, já que foi adotada, a cadela foi resgatada por Sílvia dentro de um bueiro.
Uma cadelinha vira-lata, que recebeu o nome de "Lady Gaga" quando a cantora polêmica estava no auge da carreira, viveu no canil por quatro anos. Antes de receber a nova família, já que foi adotada, a cadela foi resgatada por Sílvia dentro de um bueiro.
“Ela era muito brava e tinha acabado de dar cria, mas estava muito magra e faminta. Os filhotes foram adotados em seguida, mas ela ficou. Tratei dela, mediquei e ela foi embora”, lembra a dona do canil.
Resgate de 'Guido'
A aposentada relembra também como o ‘Guido’ chegou ao canil. “Uma amiga o viu amarrado a uma pedra para ser jogado num rio, pois ele era muito bravo. Chocada com a cena, ela o resgatou e trouxe até mim. Ele não é de raça, tem nove anos de idade, mas é tomado pelo amor”, diz. Ele ainda vive no canil e não conseguiu ser adotado.
'Neymar' foi devolvido
Já o cão "Neymar", em homenagem ao famoso jogador de futebol, é um pequeno vira-lata que ainda integra o canil de Sílvia. Adotado com um ano, ele foi devolvido pelos donos. “Esse cão foi levado e devolvido porque pegou a doença do carrapato. A pessoa que o adotou ameaçou soltá-lo na rua e, por isso, eu fui buscar o Neymar para viver comigo. Ele corria feito um louco no gramado, o que gerou o nome. Hoje ele infelizmente corre com apenas três patas, pois uma delas ficou paralisada”, diz a dentista aposentada.
A aposentada relembra também como o ‘Guido’ chegou ao canil. “Uma amiga o viu amarrado a uma pedra para ser jogado num rio, pois ele era muito bravo. Chocada com a cena, ela o resgatou e trouxe até mim. Ele não é de raça, tem nove anos de idade, mas é tomado pelo amor”, diz. Ele ainda vive no canil e não conseguiu ser adotado.
'Neymar' foi devolvido
Já o cão "Neymar", em homenagem ao famoso jogador de futebol, é um pequeno vira-lata que ainda integra o canil de Sílvia. Adotado com um ano, ele foi devolvido pelos donos. “Esse cão foi levado e devolvido porque pegou a doença do carrapato. A pessoa que o adotou ameaçou soltá-lo na rua e, por isso, eu fui buscar o Neymar para viver comigo. Ele corria feito um louco no gramado, o que gerou o nome. Hoje ele infelizmente corre com apenas três patas, pois uma delas ficou paralisada”, diz a dentista aposentada.
Sílvia afirma que voluntários ajudam com ração e medicamentos, mas diz que "é o amor que é o principal responsável por haver continuidade desse trabalho de proteção aos animais". “Sempre gostei muito de animais e não suportava vê-los sofrendo na rua.”
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