Edinho já foi presidente do partido em São Paulo e foi cotado para assumir a Autoridade Pública Olímpica (APO), consórcio formado pelos governos federal e fluminense e pela prefeitura do Rio que coordena as ações dos Jogos Olímpicos de 2016. O cargo está vago desde fevereiro com a saída do general Fernando Azevedo e Silva. Mas, diante da conflagração da base aliada no Congresso e de ameaças de retaliações, a avaliação do Planalto é que seu nome poderia ser rejeitado pelo Senado. A votação entre os senadores é secreta.
Diferentemente de Thomas Traumann, ministro anterior, que é jornalista, Edinho é sociólogo pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara e tem mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ele já foi office-boy, operário e atleta de base do time de futebol Ferroviária.
Dentro do PT é tratado como um articulador mais moderado, mas crítico, e conhecido pelo bom trânsito com o setor empresarial. Ele integra a corrente interna Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT e a mesma do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A posse de Edinho Silva será na próxima terça-feira.
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