terça-feira, 31 de março de 2015

Dilma e Levy afinam discurso e dissipam preocupações do mercado

SÃO PAULO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, agiram rapidamente nesta segunda-feira para dissipar temores de que a relação entre os dois teria sido comprometida por comentários recentes do ministro, o que gerou preocupações com o futuro do ajuste da economia.
Dilma disse que o ministro Levy foi mal-interpretado ao fazer comentários sobre ela durante uma palestra fechada a estudantes estrangeiros e afirmou que não há motivos para criar complicações por conta do episódio.
No fim de semana, o site do jornal Folha de S.Paulo divulgou o áudio de uma apresentação do ministro Levy, em que ele diz que a presidente Dilma Rousseff tem desejo genuíno de acertar, mas nem sempre faz as coisas da maneira mais efetiva.
Levy já havia dito, em nota pessoal durante o final de semana, que tinha sido mal-interpretado. Nesta segunda-feira, em evento com empresários em São Paulo, reforçou essa posição e disse que a "confiança mútua é muito sólida" entre ele e a presidente.
"Vamos continuar trabalhando para concluir os ajustes (na economia)", assegurou o ministro a jornalistas, após palestra a empresários na capital paulista.
O discurso mais afinado entre Dilma e Levy, responsável por conduzir uma guinada na política econômica no segundo mandato da presidente, acalmou os mercados, levando o dólar e os contratos de juros futuros fecharem em queda nesta segunda-feira. (Full Story) (Full Story)
DIFICULDADES PASSAGEIRAS

A presidente reiterou em evento no Pará, para a entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, que as dificuldades que o país está atravessando são passageiras e afirmou que o ajuste que está sendo feito permitirá a volta do crescimento econômico.

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