quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Presidente da Conmebol confirma final da Libertadores em Madri




Jogo será no dia 9 de dezembro, às 17h30min (de Brasília), no Santiago Bernabéu





Gerard Julien / AFP

A decisão da Libertadores tem, finalmente, data e horário definidos. Nesta quinta-feira (29), o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, confirmou em entrevista coletiva que o jogo de volta entre River Plate Boca Juniors será no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. A partida será no dia 9 de dezembro, às 17h30min (de Brasília).



— O mundo está pedindo um exemplo de generosidade. O público mal-intencionado não vai nos ganhar. Na Espanha, encontramos a neutralidade necessária para este jogo. A cidade de Madri reúne todas as possibilidades, é a 10ª cidade mais segura do mundo e tem a maior comunidade argentina da Europa – justificou o dirigente.
No dia 9, o Real Madrid jogará fora de casa pelo Campeonato Espanhol, contra o Huesca, o que abriu caminho para a cessão do estádio. Domínguez esclareceu que será liberada a entrada de torcedores dos dois rivais.
No primeiro jogo, na Bombonera, Boca e River empataram em 2 a 2. O jogo de volta seria no sábado passado, dia 24, mas foi adiado em função de um caso de violência de torcedores do River contra o ônibus da delegação do Boca.



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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Revista AMUSUH 25 anos





revista

 Revista AMUSUH 25 anos

23.11.2018 ASSESSORIA

Mais de duas décadas de batalhas e conquistas registrados nessa publicação especial da Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH). Essa edição especial resgata a história da Associação, debate os principais temas do municipalismo e destaca iniciativas exitosas para além da geração elétrica.

Os balanços de cada presidência da Entidade desde a sua fundação em 1993 entram para o registro histórico pelas diversas conquistas e defesa de direitos dos 729 municípios sedes de usinas e alagados. O presidente reeleito da AMUSUH (biênio 2019/2020) e prefeito de Abdon Batista, Lucimar Antônio Salmória, destaca o aumento dos repasses para as prefeituras enquanto a secretária-executiva, Terezinha Sperandio discorre sobre a consolidação da instituição frente aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Os detalhes e cronologia das reformas tributárias propostas até agora são apresentados pelo economista Artur Mattos. Já o consultor do Senado Ivan Dutra Faria reforça a importância da saúde financeira para as prefeituras. O advogado tributarista Edson Pereira Neves defende em artigo a importância do aumento da Compensação Financeira pela Utilização de Recurso Hídricos (CFURH) para os municípios. Em sentido paralelo segue o artigo do advogado Ademar Cypriano que reforça a necessidade de acompanhamento detalhado dos repasses para não haver perdas.

A necessidade de diversificação de fontes de receita por meio do turismo e da produção de pescados em tanques-rede nos lagos das usinas também são destaque na publicação de 25 anos. Todo esse potencial produtivo deve ser pensado com respeito à natureza e nesse sentido vai a possibilidade de revisão dos planos básicos ambientais, tema explorado pelo consultor ambiental Ivan França e Sousa.

A AMUSUH convida a todos a conhecerem sua história de 25 anos de muito trabalho na representação dos municípios que geram mais de 60% da energia do Brasil. É com muito orgulho que a Associação tem marcado seu nome no rol dos grandes defensores do municipalismo. Esta publicação de 25 anos registra todos os fatores e etapas do sucesso da Associação.






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terça-feira, 27 de novembro de 2018

PF indicia Michel Temer e filha Maristela por corrupção passiva e lavagem de dinheiro




PF também solicitou a prisão preventiva do coronel Lima, amigo do presidente

O presidente Michel Temer, durante cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo/09-10-2018
O presidente Michel Temer, durante cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo/09-10-2018

BRASÍLIA — Após 13 meses de investigação, a Polícia Federal (PF ) finalizou o inquérito que apurava se o presidente Michel Temer e seu grupo político receberam propina em troca de beneficiar indevidamente empresas do setor portuário. No relatório final, a PF indiciou o atual presidente e sua filha Maristela por corrupção passiva , lavagem de dinheiro e organização criminosa , além de outros acusados. A PF também solicitou a prisão preventiva do coronel João Baptista Lima, amigo de Temer, e a mulher dele Maria Rita Fratez, e pediu o bloqueio de bens de todos eles, inclusive do presidente.



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


Matéria bem interessante a meu ver acho que os candidatos deveriam se inteirar melhor dos problemas do país e da nação antes de prometer mil coisas que eles não são capazes de resolver, a promessa gera expectativa no povo que já está cansado de ver os interesses próprios desses candidatos que visam apenas um lado de melhoria a não ser o deles, acho que o povo deve realmente fazer uma reflexão inteligente e não eleger quem visa apenas os próprios interesses e o povo que se dane depois das eleições. O país está afundado, nenhum desses candidatos que estão se apresentando vão resolver coisa alguma, temos que priorizar primeiro à mudança do nosso sistema político, respeitar a pátria, e vestir a nossa bandeira como verdadeiros patriotas, assim teremos uma nova chance de reconstruir nosso País sem corrupção e extinguíamos esses políticos velhos que já mamam nas nossas tetas há anos.


                                              Romulo Sanches de Oliveira

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Fé, Força & Foco!






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BNDES: Vai faltar cadeia na romaria a Curitiba



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jornaldacidadeonline.com.br
BNDES: Vai faltar cadeia na romaria a Curitiba
Uma das maiores expectativas do povo brasileiro, sobretudo dos eleitores de Bolsonaro, é a decretação do fim do sigilo das operações do BNDES, decretado pela então presidente Dilma Roussef com clara ...


Fonte:





Uma das maiores expectativas do povo brasileiro,  é a decretação do fim do sigilo das operações do BNDES, determinado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, decretado pela então presidente Dilma Roussef com clara intenção de proteger a turma que hoje está presa ou respondendo processo na Lava Jato.

Mas não são só as operações do BNDES que estão (ainda) sob sigilo. Também os arquivos do Banco do Brasil, da Camex, da ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores), da Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministério da Fazenda.

Entre 2003 (governo Lula) e junho de 2013 (governo Dilma) o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) concedeu financiamentos de R$ 2,4 bilhões para as nove empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato.

Ao longo dos anos, foram 2.481 operações realizadas, sendo que 2.471, ou R$ 1,6 bilhão, “financiamentos indiretos automáticos”. Todos considerados "sigilosos". Em 2015 a Dilma decretou sigilo para 760 documentos referentes à Odebrecht, a empreiteira que mais se beneficiou dos recursos públicos.



Jornal da Cidade/Aracaju// Figueiredo


Postado em 14 de Nov 2018 as 06 : 51 : 01





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


Fim de mandato acabou a empáfia, à soberba e a arrogância de toda à petezada com cargos eletivos ás custas do erário publico brasileiro. Sem mandato vocês como os demais políticos corruptos, tornam-se uns verdadeiros idiotas,  simplórios, parvos, imbecis. Com a perda do foro, a cadeia vos espera para acabarem de vez com ás gabolices, embustes e mentiras. O povo brasileiro agradece de coração a todos que rejeitaram a assombrosa presença no congresso nacional de políticos que já mamam nas nossas tetas há anos e nada fazem pela Nação.


Nunca vi ser tão difícil mostrar que assaltar os cofres públicos é errado.


O PT, por onde passou estragou, estragou tudo o que tocou, institucionalizou a corrupção, aparelhou o Estado na tentativa de transformar a nação, de forma homeopática, a nação numa nação socialista, usou o dinheiro do contribuinte brasileiro para resolver problemas e sustentar ditaduras aliadas. Ainda bem que aos poucos o Brasil está acordando.


Matéria bem interessante a meu ver acho que os candidatos deveriam se inteirar melhor dos problemas do país e da nação antes de prometer mil coisas que eles não são capazes de resolver, a promessa gera expectativa no povo que já está cansado de ver os interesses próprios desses candidatos que visam apenas um lado de melhoria a não ser o deles, acho que o povo deve realmente fazer uma reflexão inteligente e não eleger quem visa apenas os próprios interesses e o povo que se dane depois das eleições. O país está afundado, nenhum desses candidatos que estão se apresentando vão resolver coisa alguma, temos que priorizar primeiro à mudança do nosso sistema político, respeitar a pátria, e vestir a nossa bandeira como verdadeiros patriotas, assim teremos uma nova chance de reconstruir nosso País sem corrupção e extinguíamos esses políticos velhos que já mamam nas nossas tetas há anos.


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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Estou vendo essa onda de resistência ...





Por Aguiasenrumo: Romulo Sanches de Oliveira
"Resistência"?
Não deu para resistir! Tive que copiar!!!
AFINAL, AONDE ESTAVAM VCS ???????????
RESISTÊNCIA
O texto é assinado com o pseudônimo 'Bia', e o jornalista William Waack publicou em seu Facebook afirmando: 'Não conheço a autora, mas ela disse tudo que penso sobre o assunto.
“Tô vendo essa onda de Resistência ... Que nojo da cara de pau desse povo!
Rio de Janeiro entregue ao tráfico e às milícias e agora resolveram ter medo?
Nordeste e São Paulo tomados pelo PCC, matando pai de família e estão apavorados agora?
Rio Grande do Sul quebrado, sem dinheiro pra pagar funcionários e vocês estavam resistindo aonde? Nos apês de frente pro mar? Nos Estados Unidos? Ou na Europa?
Onde a resistência estava quando 108 policiais foram enterrados só no estado do RJ?
Onde se entrincheirava a resistência quando mães são assassinadas na frente da família, com uma faca no peito, porque se assustaram com bandido?
Onde estava a resistência quando pais de família foram mortos com tiro de fuzil só porque demoraram a tirar o cinto de segurança?
Onde a resistência se escondia quando maridos tem que enterrar suas esposas porque foram mortas por não terem dinheiro para dar ao bandido?
Onde estava essa mesma resistência de bosta, quando uma menina de 9 anos, que brincava na rua, foi brutalmente assassinada?
Vocês não estão preocupados com porcaria nenhuma!
Há anos nossa liberdade foi cerceada e brancos, negros, mulheres, gays, travestis e índios morrem e vocês ai calados...Coniventes!
Aiiiínnnnn o Coiso vai tirar a nossa democracia ... Aiiínnnnn vai matar negros e LGBTs... Aiiiiínnnnnn vai liberar armas e o país vai virar uma carnificina ...
Vocês ainda não perceberam que vagabundo tá assaltando barzinho de AK-47?
Em que mundo vocês vivem que bandido tá assaltando shopping de AR-15?
Já fizeram a conta do número de mortos nos hospitais por falta de médicos, equipamentos e remédios?
Onde essa resistência de merda estava quando os corruptos saquearam o Brasil e botaram cidades inteiras na miséria?
Talvez vocês estivessem em Nova York, Roma, Berlim, Lisboa ou Paris ... Comunas e socialistas de bosta! Por que não estão na Venezuela ou em Cuba?
13 milhões de desempregados e vocês estavam protestando aonde?
64 mil mortes violentas e vocês fizeram o quê?
19 mil empresas fechadas em 2 anos e vocês protestaram?
Claro que não!
Porque vocês não se importam!
Deixem de ser hipócritas e fingirem que não enxergavam o que acontece há muito tempo no Brasil!
Vocês queriam é que todo esse terrorismo continuasse, em nome da 'Democracia' que apregoam da boca pra fora, postando loucuras de seus I-Phones enquanto comem caviar na Vieira Souto! Que Democracia é essa? Seus merdas!".




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sábado, 3 de novembro de 2018

Com decisão de Moro, especialistas avaliam futuro da Lava Jato




 Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil,Agência Brasil

Sergio Moro
Futura Press
À frente da Operação Lava Jato há quatro anos e meio, o juiz federal Sérgio Moro decidiu nesta quinta-feira (1º) aceitar o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para o Ministério da Justiça. Como a legislação impede que magistrados ocupem cargos públicos exceto o de professor, ele vai deixar o comando das investigações de combate à corrupção envolvendo a Petrobras, que colocaram na cadeia nos últimos anos executivos de alto escalão, políticos e donos de grandes empresas. 
Temporariamente, a juíza substituta Gabriela Hardt deve assumir o andamento dos processos sobre o tema em primeira instância. No que diz respeito à transição de uma função no Poder Judiciário para um cargo político e as dúvidas que surgem quanto ao futuro da operação, o assunto é controverso, conforme avaliações ouvidas pela Agência Brasil.

Sólida capacidade jurídica

Segundo o promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Roberto Livianu, o Brasil tem muitos magistrados “com sólida capacidade jurídica” que darão continuidade ao trabalho do juiz paranaense. “Tenho certeza de que por tudo que vem acontecendo e a expectativa que legitimamente se cria, o magistrado que o substituir se empenhará para apresentar ao país um trabalho digno, eficiente e rápido”, disse Livianu, que é doutor em direito penal da Universidade de São Paulo (USP) e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção.
Com elogios à postura profissional de Sérgio Moro, Livianu acredita não haver “mácula” nos processos julgados por Moro até agora, alvo de críticas de que atuou politicamente durante os julgamentos envolvendo, por exemplo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Livianu, as “ilações são maldosas” porque 97% das decisões do magistrado na operação foram mantidas por instâncias superiores.
“Minha avaliação é de que a Operação Lava Jato é um patrimônio do povo brasileiro. Instituiu-se um novo paradigma. A partir desse momento, fica irreversível [a continuidade das investigações]”, disse.

Poder Judiciário comprometido

A opinião é divergente da manifestada pela professora de Direito Penal e Criminologia da Universidade de Brasília (UnB), Beatriz Vargas. Para ela, a decisão de Moro compromete o Poder Judiciário. Ela disse esperar que a Operação Lava Jato “entre nos trilhos” e que este seja um momento para que as instituições como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça “ocupem o lugar reservado para eles na estrutura constitucional democrática”.
“Como uma operação de persecução criminal ao desvio de verba pública e à corrupção, a Lava Jato é perfeitamente legítima, assim como inúmeras outras. Espero que ela não termine depois de – e isso parece agora mais do que nunca -, finalizada a etapa de criminalização de algumas lideranças políticas selecionadas em detrimento de outras”, disse Beatriz Vargas, lembrando que o cenário ainda está indefinido para se avaliar com clareza o futuro da operação.
Para Beatriz Vargas, o juiz que assumirá as funções de Moro não pode se pautar por pressões populares. “O Judiciário, como Poder contramajoritário, não está obrigado a tomar uma decisão em favor do interesse ou da vontade da maioria. O que regula a atuação do Judiciário é norma, regra legal e prova. É para isso que ele tem que se voltar”.

Combate à corrupção

Marcelo Barone, que também é promotor de Justiça do MP-SP, prevê que a Lava Jato só tem a ganhar com a escolha de Moro para o ministério. “Eu acho que existem outros juízes que vão poder continuar o trabalho do juiz. [O convite] fortalece o combate à corrupção e dá exemplo para fora do país”, disse. 
Barone, que é mestre em processo penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professor de direito penal e processo penal da Universidade Presbiteriana Mackenzie, acredita que as investigações não sofrerão prejuízos. De acordo com ele, a Lava Jato não é de um único juiz, embora coubesse a Moro o papel de respaldar as investigações emitindo decretos de prisão e homologando acordos de delação premiada. 
Já o advogado criminalista e presidente da Associação Nacional de Advocacia Criminal no Distrito Federal, Bruno Espiñeira Lemos, o próximo magistrado responsável por comandar a investigação deve se preocupar em retomar os parâmetros que, segundo ele, remetem à figura de um julgador “inerte e imparcial”. Ele explica que, de acordo com essa concepção, prevista na Constituição Federal de 1988, o juiz seria uma pessoa que não tomaria iniciativa na coleta de elementos, trabalhando com base nas provas e no que está exposto pelas partes.

Lula

Na avaliação de Espiñeira, o episódio fortalece os argumentos da defesa de Lula segundo os quais houve uma suspeição dos atos de Sergio Moro ao emitir as sentenças. Ele lembrou que o ex-presidente pretendia concorrer à Presidência da República nas eleições 2018, mas a candidatura foi indeferida por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que impede condenados em segunda instância de concorrerem a cargos eletivos. 
“É um momento que pode haver uma inflexão e mudança de rumos nessa visão do Judiciário, que eu acho que até incomodava muitos colegas, essa ideia de holofotes, pessoalização e seletividade de alguns processos. Se vier para ser corrigido, que fantástico. Agora, se for para quem vier tentar demonstrar: 'Olha, ele foi, mas a coisa vai ficar mais dura', eu lamento profundamente enquanto advogado, cidadão e enquanto nação”.



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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Bolsonaro, o homem e seu tempo



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Jair Messias Bolsonaro

01/nov/18 - 19h00

Jair Messias Bolsonaro, o 38º presidente do Brasil, é o homem que captou o espírito do seu tempo, aquilo que os cientistas passaram a resumir na expressão alemã “Zeitgeist” para refletir as manifestações intelectuais, políticas e culturais de uma determinada época e geração. Bolsonaro parece ter entendido, como poucos candidatos, o clima de expectativas e necessidades dos eleitores que foram às urnas. Venceu contrariando todas as previsões, no bojo de um partido nanico, sem campanha, sem tempo de TV, sem alianças partidárias representativas, com parcos recursos e uma massa de opositores que se mantém numerosa. Há pouco mais de um ano, quando iniciou a caminhada, ninguém enxergaria qualquer chance nessa candidatura.
Quando tentou, pouco antes, a presidência da Câmara dos Deputados contra Rodrigo Maia, do DEM, obteve meros quatro votos dos parlamentares. Tinha dificuldades para encontrar uma legenda que o abrigasse e até mesmo um nome a vice. Era tido como personagem pitoresco, movido a arroubos radicais. Um xenófobo, homofóbico e racista de carteirinha, que abominava as liberdades de gênero e opinião, com um temperamento provocador, instigando emoções extremas. Bolsonaro erigiu, mesmo assim, um personagem sob medida para uso eleitoral nesse escrutínio. Caiu nas graças do povo, tendo como reflexo mais de 57 milhões de votos – feito extraordinário para quem mal havia emplacado meia dúzia de projetos de lei na longa temporada de quase 30 anos e sete mandatos no Congresso. No fundo, no fundo, Bolsonaro surfou a onda de um sentimento difuso da população, misturando medo e esperança, desencanto e rebeldia. No Brasil, como de resto em boa parte do mundo, há uma espécie de histeria conservadora que impacta a vida das pessoas e coloca de ponta-cabeça comportamentos e princípios, resvalando no retrocesso.
O capitão reformado despontou por encarnar esses valores. A evangelização do moralismo entrou na ordem do dia. Não é difícil encontrar quem aposte em transformações concretas na rotina dos brasileiros por conta dessa ascensão da ultradireita por aqui. Nas escolas, livros didáticos podem ser revistos e o hábito, superado faz tempo, de cantar o Hino Nacional antes das aulas pode voltar a vigorar. Na TV, programas de cunho erótico-sexual já começam a sofrer com o fenômeno da baixa audiência. Nas ruas, o patriotismo virou moda. Sinal de “novos” velhos tempos. Nos idos de 60, o então presidente Jânio Quadros, tido como um delegado de costumes, celebrizou-se não apenas pela vassoura na mão a varrer corruptos como também por proibir o biquíni na praia e multar apostadores do jogo de bicho e das corridas de cavalo. Queria uma faxina do que encarava como maus costumes, tal qual Bolsonaro tenta hoje. Amparado por militares e religiosos, que deram esteio a sua campanha com o viés nacionalista do “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, Bolsonaro se converteu no terceiro presidente dos quadros do exército eleito diretamente pelas urnas. Antes dele, Hermes da Fonseca, ainda na infante República, fez uma gestão marcada pela ocupação dos estados federativos com a missão de combater oligarquias. Eurico Gaspar Dutra, em meados do século passado, que havia montado trincheira de resistência ao Tenentismo – a célebre rebelião de oficiais que saíram em marcha dos quartéis para protestar contra as práticas políticas correntes nos anos 20 –, proibiu o comunismo e mandou intervir nos sindicatos. Essas experiências, um tanto usurpadoras de direitos individuais, sobranceiramente autoritárias, acendem o sinal de alerta sobre eventuais desvios de conduta do futuro mandatário. A partidarização da caserna, seja no Brasil ou em outros países – majoritariamente terceiro-mundistas –, não produziu até aqui exemplos engrandecedores. Ao contrário. Para ficar em um único caso, a Venezuela do comandante Hugo Chaves é o retrato triste da degradação social que essa combinação pode provocar. Na teoria pura do Estado, assim como em uma república é imprescindível e inerente a tripartição dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) é incompatível a um membro das Forças Armadas, que têm de zelar por tal tripartição, integrar um desses poderes. Salvo na situação do postulante de farda seguir para a reserva antes de almejar qualquer cargo eletivo. Mesmo nessas circunstâncias, como é a de Bolsonaro, a mistura pode ser uma aventura perigosa. A partidarização dos quartéis flerta com a quebra da ordem e da hierarquia, confunde poder originário e derivado e, quase sempre, descamba para a anarquia. O indivíduo talhado no ambiente de rigidez e disciplina dos quartéis, com o apoio das armas, pode se ver seduzido pelo poder desproporcional que o voto e o clamor das ruas lhe entregam e usar indevidamente a soma desses instrumentos.

Está marcado na história, às vezes até em forma de golpes de Estado. Mesmo a “Quartelada”, que levou a derrubada da monarquia e a proclamação da República, traz em seu ímpeto original uma rebelião contra a ordem constituída.
O presidente Bolsonaro, nos novos tempos que se descortinam, precisa dar demonstrações cabais de que vai respeitar as instituições e os ditames da Carta Magna. Necessita de uma vez por todas perceber que há uma grande diferença entre fazer campanha e administrar um país, com as complexidades, diferenças regionais e de pensamento do Brasil. Que o futuro chefe da Nação desça do palanque em paz para governar para todos. Sem rancores ou perseguições indevidas, movido pelo sentimento de verdadeiro estadista que sabe não corresponder ao desejo da maioria, mas que se esforçará para atender aos anseios gerais.
Ele terá de encontrar, pela natureza do posto onde não cabem inspirações tirânicas, novas formas de conciliação e proximidade com o universo ideológico que não compartilha de suas ideias e exprime ainda medo e desencanto. O candidato que catequizou fiéis e foi chamado de “mito” por alguns está devendo grandeza de espírito especialmente quando repudia a crítica.

Soaram mal suas ameaças ao jornal Folha de S. Paulo que, de mais a mais, exerceu a função profícua da liberdade de expressão, pilar da cidadania. Acompanhar, debater e fiscalizar os poderes são missões inerentes à imprensa responsável e qualquer mandatário precisa saber conviver com o contraditório desse ou de outros setores da sociedade. Nas retóricas oportunistas, cruamente sinceras, Bolsonaro já afrontou instituições, direitos humanos e o próprio sufrágio que legitimou a sua vitória. Antes de assumir, deve virar a página, modelar o discurso e as práticas. Até por que não recebeu um cheque em branco para governar. Continuará sob o olhar crítico e independente, sem trégua, de todos os guardiões nacionais que, como ele (assim esperamos), zelam pela nossa democracia.


                                       Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Caso o novo governo revele responsabilidade na gestão econômica, coragem para enfrentar o desafio fiscal e disposição para melhorar o ambiente de negócios, o Brasil poderá dar início a um ciclo virtuoso de crescimento econômico e desenvolvimento social de grandes proporções.


SELVA TROPA PRONTA AGUARDANDO COMANDO DO NOSSO CAPITÃO!


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