Reuters
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O sistema de ensino finlandês tem sido regularmente considerado um dos melhores do mundo. Ocupou os lugares cimeiros das três primeiras edições do ranking PISA (Programme for International Student Assessment), embora os últimos resultados mostrem a liderança dos países asiáticos, muitos dos quais se inspiraram precisamente no modelo finlandês.
Mas o país do báltico prepara-se para voltar a servir de modelo educativo para o resto do mundo, ao abandonar as 'tradicionais' disciplinas até 2020.
Mas em que moldes funcionará, na prática, o novo modelo? O objetivo é ensinar recorrendo a grandes temas ou fenómenos e não a disciplinas específicas. Por exemplo, sob a temática "União Europeia", pode ensinar-se línguas, história, geografia, entre outros.
Dito de outra forma, pretende-se atingir um modelo de ensino mais fluído, transversal e transdisciplinar. Não se pretende abandonar as teorias científicas, mas sim apresentá-las como mais aplicadas a fenómenos "reais".
Ensinando os alunos a relacionar os conceitos e as teorias com a realidade, pretende-se evitar que a célebre pergunta "mas afinal, para que é que isto serve?"
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