O grupo radical Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que mostra a decapitação do jornalistas japonês Kenji Goto, capturado na Síria.
Nas imagens, vê-se Goto de joelhos, vestido com um fato cor de laranja, enquanto um homem encapuzado, de pé, atrás dele, empunha uma faca e responsabiliza o Governo japonês pela sua chacina.
O vídeo termina com uma fotografia com o corpo deitado do japonês e a cabeça atrás.
Washington, Paris e Londres condenaram veementemente a execução do refém japonês, anunciada este sábado, pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), qualificando o ato de hediondo e desprezível.
"Os Estados Unidos condenam a morte hedionda do cidadão e jornalista japonês Kenji Goto pelo grupo terrorista EI", declarou o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em comunicado, manifestando a sua solidariedade para com o primeiro-ministro nipónico, Shinzo Abe, e para com o povo japonês.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou hoje o "bárbaro" assassínio do jornalista japonês Kenji Goto pelo grupo Estado Islâmico (EI).
Ban Ki-moon "condena veementemente o bárbaro assassínio de Kenji Goto", refere uma declaração emitida pelo seu gabinete de imprensa.
"O secretário-geral lança, mais uma vez, um apelo para a libertação incondicional de todos os reféns do Daesh [acrónimo árabe de Estado Islâmico] e de outros grupos", diz a mesma nota divulgada pelo gabinete do porta-voz de Ban Ki-moon.