O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, avisou nesta quarta-feira (1º/7), de São Francisco (EUA), onde está com a presidente Dilma Rosseff em viagem oficial, que o governo vai vetar o projeto aprovado na terça-feira pelo Senado, que concede reajuste de até 78% aos servidores do Judiciário. Ele classificou a proposta "insustentável" do ponto de vista fiscal e "injusta socialmente".
Insustentável porque provocará um efeito cascata nos servidores de estados e municípios e uma corrida pela isonomia no Executivo. Segundo cálculos da pasta, o impacto da medida nas contas públicas é de R$ 25,7 bilhões em quatro anos, sendo que R$ 1,5 bilhão em 2015.
Barbosa explicou que conceder ese reajuste significa pedir à sociedade, que vive um momento complicado de desemprego e crise econômica, a pagar mais essa conta.
Insustentável porque provocará um efeito cascata nos servidores de estados e municípios e uma corrida pela isonomia no Executivo. Segundo cálculos da pasta, o impacto da medida nas contas públicas é de R$ 25,7 bilhões em quatro anos, sendo que R$ 1,5 bilhão em 2015.
Barbosa explicou que conceder ese reajuste significa pedir à sociedade, que vive um momento complicado de desemprego e crise econômica, a pagar mais essa conta.
De acodro com o ministro, ninguém no setor privado está tendo corrreções salariais como a pedida pelo Judiciário. Na semana passada, o governo apresentou contrapoposta aos servidores federais de reajuste de 21,3%, parcelado em quatro anos, até 2019. Essa proposta foi apresentada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowiski, para ser encaminhada aos funcionários daquele Poder.
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