Por Jeffrey Heller
JERUSALÉM (Reuters) - O Supremo Tribunal de Israel reduziu a pena de prisão do ex-primeiro-ministro Ehud Olmert de seis anos para 18 meses nesta terça-feira, depois de rever sua condenação por suborno, em 2014.
Olmert, 70 anos, vai começar a cumprir a sua pena em 15 de fevereiro, de acordo com decisão da corte de Jerusalém, o que fará dele o primeiro ex-chefe de governo em Israel a ir para a prisão.
Os delitos estão relacionados com acordos imobiliários em Jerusalém durante seu mandato de prefeito (1992-2003).
A condenação pôs fim a especulação de que Olmert – um político de centro que estava buscando um acordo de paz com os palestinos até que o escândalo de corrupção o forçou a renunciar – poderia voltar à vida política.
O partido Kadima, anteriormente dirigido por ele, já não está representado no Parlamento.
Olmert, primeiro-ministro entre 2006 e 2009, negou qualquer irregularidade em um grande negócio imobiliário que levou à construção das torres Holyland, um complexo de edifícios de apartamentos construído em pedra sobre uma colina e amplamente considerado uma das maiores monstruosidades erguidas em Jerusalém.
"Um grande peso foi tirado do meu coração com a decisão do Supremo Tribunal de me absolver da principal acusação no caso Holyland", disse Olmert a repórteres.
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