sábado, 26 de dezembro de 2015

Obama termina 2015 com conquistas internacionais a serem consolidadas

Presidente dos EUA pode ter tido conquistas ofuscada por desafio terrorista

Barack Obama está de férias no Havaí. O presidente recarrega as baterias para 2016, seu último ano de mandato e obviamente quentíssimo devido à eleição para a escolha do sucessor ou sucessora. Não existem dúvidas que do lado democrata, o partido do presidente, será Hillary Clinton. Do lado republicano, é um Deus-nos-acuda, com Donald Trump no picadeiro.
Hillary Clinton desponta como favorita, em grande parte pela confusão do outro lado e o estado relativamente decente da economia americana.
No entanto, as preocupações dos americanos mudaram rapidamente nas últimas semanas, especialmente depois dos atentados terroristas em Paris e em San Bernardino, na Califórnia. Temas relacionados à segurança nacional estão agora no centro das ansiedades e não a economia.

A ironia é que Obama realizou avanços significativos em 2015 na sua agenda em política externa. Os quatro avanços foram: o acordo nuclear com o Irã, a restauração de relações diplomáticas com Cuba, um pacto de livre comércio com países do Pacífico e o acordo global de clima.
Algumas destas conquistas são frágeis. Por exemplo, é preciso vigiar o Irã para que respeite o acordo nuclear. Não é à toa que o governo Obama tem o objetivo de consolidar e salvaguardar estas conquistas. Afinal, elas representam o legado de oito anos de presidência em política externa.
A questão é que estas conquistas já estão ofuscadas pelos crescentes temores com a ameaça terrorista. E as pesquisas mostram a crescente insatisfação com a estratégia de Obama para combater grupos como o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. É verdade que não existe nenhuma alternativa viável no momento, pois não dá para imaginar uma nova invasão americana no Oriente Médio.
No entanto, existem críticas de que à frente da nação mais poderosa do mundo Obama investe em demasia na diplomacia e no engajamento econômico, sendo avesso à importância do poderio militar com ferramente em política externa.
Não é à toa que em sua campanha eleitoral, Hillary Clinton sinaliza uma postura mais agressiva na política externa em comparação ao desempenho de Barack Obama.

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