quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Contra o terrorismo Ataque americano mata líder do grupo Estado Islâmico na Líbia, diz Pentágono De acordo com porta-voz americano, Abu Nabil era iraquiano e também atuou com a Al-Qaeda

O chefe do Estado Islâmico na Líbia foi morto em um ataque aéreo realizado durante a noite, anunciou o Pentágono neste sábado.

Abu Nabil, também conhecido com Wissam Najm Abd Zayd al Zubaydi, era de origem iraquiana e também atuou com a Al-Qaeda, afirmou o comunicado o porta-voz Peter Cook.
— A morte de Nabil vai diminuir a habilidade do EI se realizar os objetivos do grupo na Líbia, incluindo o recrutamento de novos membros, estabelecer bases na Líbia e planejar e executar ataques externos nos Estados Unidos — afirmou Cook.
— Os Estados Unidos não atacam terroristas na Líbia, mas este é o primeiro ataque dos Estados Unidos contra um líder do EI na Líbia e demonstra que perseguiremos os líderes do EI onde quer que estejam operando — destacou.
Cook descreveu Abu Nabil como o líder da EI na Líbia e que ele o porta-voz em, em fevereiro de 2015, o porta-voz do vídeo que mostrava a excução de cristãos coptas.
O Pentágono afirmou ainda que a operação de Abu Nabil foi autorizada antes dos ataques terroristas em Paris na noite de sexta-feira.


Atentados em Paris
Mais de cem pessoas morreram na noite desta sexta-feira, em Paris, na França, após uma série de ataques terroristas em diversos locais da capital francesa. Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram "neutralizados" à noite. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.
Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou dois brasileiros entre os feridosnos atentados. Parisienses descrevem como "estado de guerra" a situação da capital francesa no momento, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.
O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Todos os locais públicos, como escolas, museus e bibliotecas, permanecerão fechados neste sábado em Paris. O presidente pediu confiança à população francesa e garantiu que as autoridades do país devem ser "duras e serenas" para "vencer os terroristas".
O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como "ataques contra a humanidade". Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse "consternada pela barbárie terrorista" e expressou seu "repúdio à violência" e "solidariedade ao povo francês".

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