Conhecido como "contador de Auschitz", o ex-membro do Exército nazista Oskar Gröning, de 94 anos, foi condenado
Groening, a ser julgado desde Abril, admitiu "culpa moral", mas disse que caberia ao tribunal decidir se seria culpado.
Um alemão de 94 anos que trabalhava como contabilista em Auschwitz foi condenado, esta quarta-feira, como cúmplice no assassinato de mais de 300 mil pessoas. A pena, de quatro anos de prisão, faz parte daquele que pode vir a ser um dos últimos grandes julgamentos do Holocausto.
Oskar Groening não matou ninguém, mas enquanto ordenava as carruagens de comboios cheias de notas bancárias pertencentes aos judeus que chegavam ao campo de concentração na Polónia, ajudou a apoiar o regime responsável pela morte de milhares de pessoas.
Groening, que está a ser julgado desde Abril, admitiu "culpa moral", mas disse que caberia ao tribunal decidir se estaria legalmente culpado.
No início do mês disse que poderia apenas "pedir o perdão de Deus", já que não teria o direito de o fazer às vítimas do Holocausto.
Durante o julgamento, o alemão - conhecido como "o guarda-livros de Auschwitz" - testemunhou que era responsável por guardar os pertences confiscados aos prisioneiros e pela recolha do dinheiro que lhes era roubado. Segundo o tribunal, essas funções foram importantes para manter o campo de extermínio em funcionamento.
Entre 1940 e 1945, mais de um milhão de pessoas, na sua maioria judeus, foram assassinadas neste campo.
Groening, que está a ser julgado desde Abril, admitiu "culpa moral", mas disse que caberia ao tribunal decidir se estaria legalmente culpado.
No início do mês disse que poderia apenas "pedir o perdão de Deus", já que não teria o direito de o fazer às vítimas do Holocausto.
Durante o julgamento, o alemão - conhecido como "o guarda-livros de Auschwitz" - testemunhou que era responsável por guardar os pertences confiscados aos prisioneiros e pela recolha do dinheiro que lhes era roubado. Segundo o tribunal, essas funções foram importantes para manter o campo de extermínio em funcionamento.
Entre 1940 e 1945, mais de um milhão de pessoas, na sua maioria judeus, foram assassinadas neste campo.
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