Laura Ferreira, a tratar-se de um tumor no joelho, surgiu pela primeira vez sem cabelo numa visita oficial, ao lado de Pedro Passos Coelho, e logo se levantou um imenso falatório - como se essa não fosse uma das primeiras consequências de quem faz quimioterapia, como se o 'normal' fosse esconder que se tem cancro (essa "doença prolongada" que muitos nem ousam nomear)
No feminino, lutar pela vida passa também pelo combate ao estigma e ao preconceito.
E a amizade pode ajudar - e muito - no processo de recuperação. Que o diga a sul-africana Gerdi McKenna, supreendida por um grupo de amigas que quiseram dizer-lhe que ela não estaria sozinha na luta contra o cancro de mama, que tentava debelar com quimioterapia.
Em fevereiro de 2014, as amigas da sul-africana Gerdi McKenna decidiram juntar-se para lhe fazer uma surpresa. Queriam dizer-lhe que ela não estaria sozinha na luta contra o cancro de mama, que tentava debelar com quimioterapia.
O grupo de amigas juntou-se num salão de cabeleireiro e convidou um fotógrafo profissional para registar o momento em que todas rapavam a cabeça, em solidariedade com Gerdi McKenna.
"É o mínimo que posso fazer", declarou a irmã. "Estou nervosa mas sei que isto é a coisa certa a fazer", acrescentou uma das amigas.
O gesto fez Gerdi desfazer-se em lágrimas. De alegria, claro.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/enfrentar-o-cancro=f825694#ixzz3gBkRRLau
Nenhum comentário:
Postar um comentário