Ao discursar para os chefes de Estado e representantes dos países que compõem o Mercosul, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (17), durante a cúpula do bloco econômico, em Brasília, que não há espaço para “aventuras antidemocráticas” na região.
Líderes dos países que compõem o Mercosul chegaram no início na manhã desta sexta à cúpula. Compareceram ao encontro, além de Dilma, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), Horácio Cartes (Paraguai) e Nicolás Maduro (Venezuela).
A Cúpula do Mercosul se encerrará nesta sexta, após o encontro de chefes de Estado do bloco. O grupo, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, se reuniu para discutir temas como “integração produtiva, promoção comercial, atração de investimentos e micro e pequenas empresas.”
“A realização periódica e regular desses pleitos [ela citou as eleições recentes nos países do Mercosul] demonstra a capacidade de lidar com as diferenças políticas por meio do diálogo, do respeito às instituições e da participação cidadã. Temos de persistir neste caminho e evitando atitudes que acirrem disputas e incitem a violência. Não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul e na nossa região”, ressaltou a presidente diante dos colegas sul-americanos.
Antes de dar início à reunião de trabalho da Cúpula do Mercosul, Dilma se reuniu com o presidente de Guiana, David Granger. Os presidentes do bloco chegaram ao Itamaraty pela entrada principal e seguiram para a Sala Ruy Barbosa.
Na avaliação do venezuelano, nos anos anteriores “não havia comércio” entre os países do Mercosul e ainda não está “como queremos”. Maduro ressaltou que nos últimos anos nasceu um novo bloco, com “nova visão, nova visão social e um Mercosul dos povos”.Nicolás Maduro
Ao fazer seu pronunciamento na Cúpula do Mercosul, o presidente da Venezuela afirmou que é possível relatar os “avanços” do bloco que, para Maduro, “nasceu de novo” há “cinco ou dez anos”.
Ao fazer seu pronunciamento na Cúpula do Mercosul, o presidente da Venezuela afirmou que é possível relatar os “avanços” do bloco que, para Maduro, “nasceu de novo” há “cinco ou dez anos”.
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