A produção industrial nacional recuou 1,2% em abril ante março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do terceiro resultado negativo consecutivo na comparação com o mês anterior - a perda acumulada nesse período é de 3,2%. Em relação a abril do ano passado, a queda é de 7,6%. No acumulado do ano, até abril, em comparação com 2014, o recuo é de 6,3%, e no acumulado de 12 meses, é de 4,8% - trata-se do resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009, quando a queda foi de 7,1%.
EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA
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Fonte: IBGE
De acordo com o IBGE, o índice mostra que foi mantida a trajetória descendente iniciada em março de 2014. A redução de 1,2% de um mês para o outro se deu nas quatro grandes categorias econômicas e em 19 dos 24 ramos pesquisados.
Por setores
Em relação ao recuo de um mês para outro, as principais influências negativas vieram dos veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 2,5%, e de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza, com recuo de 3,3%. No primeiro caso, trata-se do 7º mês seguido de recuo na produção, acumulando no período perda de 21,9%.
Por setores
Em relação ao recuo de um mês para outro, as principais influências negativas vieram dos veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 2,5%, e de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza, com recuo de 3,3%. No primeiro caso, trata-se do 7º mês seguido de recuo na produção, acumulando no período perda de 21,9%.
Já os ramos que aumentaram a produção foram as indústrias extrativas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, ambos com avanço de 1,5%.
Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de capital, ao recuar 5,1%, mostrou a redução mais acentuada em abril e a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período queda de 12,7%. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,2%) e de bens de consumo duráveis (-1,8%) também registraram resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-1,2%), com ambos apontando o sétimo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 8,4% e de 15,3%, respectivamente. O segmento de bens intermediários (-0,2%) teve o recuo mais moderado no mês, mas manteve o comportamento negativo desde fevereiro, acumulando no período decréscimo de 1,1%.
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