As vias que dão acesso ao Palácio do Planalto na Praça dos Três Poderes ficaram bloqueadas durante cinco horas nesta quarta-feira (24/6). Uma suspeita de bomba mobilizou homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) depois que duas mochilas e uma mala foram deixadas diante da rampa do Palácio, na parte externa à grade que o cerca. O local ficou isolado de 15h30 até 20h30. Por volta de 20h10, os volumes foram detonados e a suspeita de explosivos finalmente descartada.
O esquadrão de bombas analisou o material por meio de raio-x com a ajuda de robôs. Em duas das mochilas, os especialistas verificaram que havia objetos pessoais, como itens de limpeza e livros. A polícia não conseguiu, contudo, identificar o que havia dentro da terceira sacola, mas descartou indícios de “artefatos (explosivos) tradicionais”. Seguindo o protocolo, os homens do Bope tentaram abri-la com a ajuda de robôs, mas não conseguiram. Por esse motivo, seguiram com a suspeita de que pudesse haver uma bomba na mochila e decidiram fazer a “explosão controlada” das sacolas. As mochilas foram detonadas no estacionamento do Espaço Cultural Oscar Niemeyer.
Durante a tarde, a área foi isolada em um raio 25 metros. O Bope foi acionado por volta das 15h por seguranças do Planalto, que observaram os objetos no local desde 12h. “A detonação controlada para abertura das mochilas faz parte de um protocolo de segurança. Chegamos a esse ponto porque esgotamos os demais. Não conseguimos abrir utilizando as pinças do robô e o raio-x não é 100% conclusivo. Ellimina boa parte das possibilidades, mas não todas, como a explosão”, explicou o capitão do esquadrão de bombas, Eduardo Matos.
Ele informou que câmeras de segurança do Congresso Nacional mostraram um homem deixando as mochilas no local e seguindo para uma parada de ônibus próxima. Os robôs usados durante a operação foram comprados na época da Copa das Confederações. “Eles tem três câmeras que orientam o movimento, a condução, a pinça para abertura”, disse. Segundo Matos, se houvesse bombas nas mochilas, a explosão atingiria o edifício do Palácio do Planalto e o danificaria. “As bolsas tinham capacidade para ter grande quantidade de explosivos”, afirmou. Durante boa parte da operação, no entanto, a presidente Dilma Rousseff seguiu em seu gabinete no Palácio. Ela foi embora às 20h.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República informou que "os trabalhos técnicos terminaram por volta das 19h30 e a PMDF informou que não foram encontrados objetos que pudessem causar riscos de natureza pessoal ou material".
O material suspeito foi levado para as proximidades do Panteão por considerar o local mais seguro para a explosão controlada. Acionados por volta das 15h, dois carros do Bope foram até o local, em uma operação que contou com 12 agentes. As mochilas foram periciadas pela Polícia Civil no próprio local da explosão, e depois seriam levadas a uma delegacia. Foram encontrados documentos nas malas, que serão analisados.
A área foi totalmente isolada, mas Servidores do Judiciário e do Ministério Público da União conseguiram chegar próximos aos itens suspeitos, furando o bloqueio e empurrando a grade. A polícia dispersou os manifestantes lançando gás de pimenta. Por volta das 17h30, outro grupo, da Marcha da Maconha, começou a chegar à Esplanada, ficando próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).O trânsito nas proximidades da Praça dos Três Poderes foi interrompido durante cinco horas e meia nesta quarta-feira (24/6). Uma suspeita de bomba mobilizou homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) depois que três mochilas foram deixadas diante da rampa do Palácio do Planalto. O esquadrão de bombas analisou o material, descartou "artefatos (explosivos) convencionais" e removeu as mochilas para gramado próximo ao Panteão da Pátria, onde o material foi detonado, por protocolo, por volta de 20h10. O fluxo de carros foi regularizado apenas às 20h30.
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