quinta-feira, 25 de junho de 2015

As temperaturas chegaram a atingir os 49 graus em Carachi, a cidade mais populosa do Paquistão.

A onda de calor sentida nos últimos dias no Paquistão provocou a morte a 800 pessoas, segundo um novo balanço divulgado pelas autoridades. 

A maioria das vítimas morreu em hospitais públicos na cidade portuária de Carachi, o centro económico do Paquistão, com cerca de 20 milhões de habitantes. O maior número de mortes foi registado no principal hospital de Carachi, onde foram tratados mais de três mil doentes. 

"As morgues atingiram a sua capacidade", afirmou o porta-voz da principal organização de solidariedade paquistanesa. 

Estas mortes ocorrem numa altura em que este país maioritariamente muçulmano, com cerca de 200 milhões de habitantes, observa o mês sagrado do Ramadão, durante o qual é proibido comer e beber entre o nascer do sol e o pôr-do-sol. Alguns clérigos lançaram avisos públicos a informar que as pessoas fisicamente mais débeis podiam abster-se de fazer jejum nestas condições difíceis. 

Os cortes no abastecimento de electricidade registados em Carachi estão a dificultar o fornecimento de água à cidade. 

O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, deu instruções especiais à Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA, na sigla em inglês) e a outras organizações para fornecerem uma assistência urgente às vítimas da vaga de calor. 

As temperaturas chegaram a atingir os 49 graus em Carachi, a cidade mais populosa do país.

Esta situação no Paquistão acontece um mês depois da "vizinha" Índia ter sido afectada por uma onda de calor, que fez mais de dois mil mortos.

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