A Universidade de São Paulo (USP) aprovou, na tarde desta terça-feira (23), a adesão parcial ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. A Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), no entanto, já havia rejeitado a adoção do Sisu como forma de ingresso.
Em entrevista ao G1, o diretor da FMUSP, José Octávio Costa Auler Júnior, disse que a decisão foi tomada por vários motivos, incluindo diferenças entre o Enem e a Fuvest e a opção pela inclusão com base no bônus do Programa Inclusp, que já existe na universidade.
"As provas são diferentes. O Enem é avaliatório, a Fuvest é seletiva. A Fuvest tem 40 anos, nunca deu problema", disse ele. "E o Inclusp precisa ser completado ainda, o próprio Inclusp ainda não foi avaliado. A inclusão está avançando, está aumentando cada vez mais. Quanto mais se inclui, mais você tem o problema da permanência, precisa ser bem visto isso, senão você começa a ter o problema da evasão", continuou.
Questionado se a inclusão de um número pequeno de vagas da medicina no Sisu garantiria que apenas fossem aprovados os estudantes com as maiores notas no Enem, Auler disse que a entrada de pessoas de fora vai aumentar o problema da permanência. "Aí vai entrar aluno de fora, e eu já tenho o maior problema de permanência para resolver. Tem que melhorar o Inclusp."
USP adota o Enem
Segundo a proposta aprovada na reunião do Conselho Universitário, classificada como "histórica" pelo reitor da USP, Marco Antonio Zago, a instituição decidiu que 1.499 das 11.057 vagas do vestibular 2016 serão preenchidas por meio da nota do Enem 2015. A adesão é considerada "experimental" pela universidade.
O valor representa 13,5% do total de vagas nos cursos de graduação da USP, mas a decisão de aderir ou não ao Sisu é feita em cada unidade. A Faculdade de Medicina da Capital, por exemplo, se recusou a aderir ao Enem. Já a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto terá 10% das vagas selecionadas pelo Sisu e 90% pela Fuvest.
Segundo a proposta aprovada na reunião do Conselho Universitário, classificada como "histórica" pelo reitor da USP, Marco Antonio Zago, a instituição decidiu que 1.499 das 11.057 vagas do vestibular 2016 serão preenchidas por meio da nota do Enem 2015. A adesão é considerada "experimental" pela universidade.
O valor representa 13,5% do total de vagas nos cursos de graduação da USP, mas a decisão de aderir ou não ao Sisu é feita em cada unidade. A Faculdade de Medicina da Capital, por exemplo, se recusou a aderir ao Enem. Já a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto terá 10% das vagas selecionadas pelo Sisu e 90% pela Fuvest.
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