O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, José Carlos Araújo (PSD-BA), confirmou na manhã desta quinta-feira (5/11) o deputado Fausto Pinato (PRB-SP) como relator do processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. O prazo de dez dias para a entrega do relatório preliminar de Pinato terminará no dia 19 deste mês e a sessão para apreciação do parecer já foi marcada para o dia 24.
No anúncio oficial, Araújo destacou que pesou em sua decisão, além das conversas com o líder do PRB, Celso Russomanno (SP), e ex-deputados que trabalharam com Pinato, o fato de ele ser advogado e ter conhecimento de processo jurídico. Russomanno acompanhou o anúncio e, segundo Araújo, garantiu que não haverá interferência do partido na atuação do relator. "Tenho certeza que Pinato vai fazer justiça no processo", disse o presidente do colegiado.
Em suas primeiras palavras, Pinato disse que vai garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório. O relator disse que ainda não tem conhecimento aprofundado do caso e que vai tomar uma decisão técnica, com base na busca de provas documentais. "O senhor Eduardo Cunha vai ser julgado como deputado comum e não como presidente", declarou.
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Parlamentar em seu primeiro mandato, Pinato disse que sua inexperiência na Casa pode ser vista como um fator positivo. "Quem tem muito mandato é que tem muita relação", argumentou. Ele afirmou que se considera um parlamentar independente e não um aliado de Cunha.
O relator admitiu que sua missão é "árdua", mas importante para ganhar experiência e, em tom de brincadeira, destacou a notoriedade que terá a partir de hoje. Ele disse que até o momento sofre mais pressão da imprensa, mas afirmou que buscará dar uma resposta "justa e correta" à sociedade. "Qualquer decisão a partir de agora é de minha responsabilidade", afirmou.
Além de Pinato, Araújo anunciou o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) como relator do processo de Alberto Fraga (DEM-DF). Após uma discussão no plenário com a líder do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), Fraga disse que mulher que "bate como homem tem que apanhar como homem também".
No anúncio oficial, Araújo destacou que pesou em sua decisão, além das conversas com o líder do PRB, Celso Russomanno (SP), e ex-deputados que trabalharam com Pinato, o fato de ele ser advogado e ter conhecimento de processo jurídico. Russomanno acompanhou o anúncio e, segundo Araújo, garantiu que não haverá interferência do partido na atuação do relator. "Tenho certeza que Pinato vai fazer justiça no processo", disse o presidente do colegiado.
Em suas primeiras palavras, Pinato disse que vai garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório. O relator disse que ainda não tem conhecimento aprofundado do caso e que vai tomar uma decisão técnica, com base na busca de provas documentais. "O senhor Eduardo Cunha vai ser julgado como deputado comum e não como presidente", declarou.
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O relator admitiu que sua missão é "árdua", mas importante para ganhar experiência e, em tom de brincadeira, destacou a notoriedade que terá a partir de hoje. Ele disse que até o momento sofre mais pressão da imprensa, mas afirmou que buscará dar uma resposta "justa e correta" à sociedade. "Qualquer decisão a partir de agora é de minha responsabilidade", afirmou.
Além de Pinato, Araújo anunciou o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) como relator do processo de Alberto Fraga (DEM-DF). Após uma discussão no plenário com a líder do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), Fraga disse que mulher que "bate como homem tem que apanhar como homem também".
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