terça-feira, 24 de novembro de 2015

ORGULHO DA TROPA Maria Costa - De Soldado a Coronel

ORGULHO DA TROPA Maria Costa - De Soldado a Coronel
DIGNIDADE PELA BRIOSA TEM NOME CORONEL MARIA COSTA.
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Para Aguiasemrumo@yahoo.com.br Hoje em 3:02 AM
TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF
Chapa 2 vence as eleições da CABE-PMDF
Posted: 23 Nov 2015 01:32 AM PST

Numa disputa acirrada onde cada voto foi disputado intensamente, a Chapa 2, da Coronel Maria Costa, saiu vencedora dos pleitos de 2015 para um mandato de 4 anos (2016-2019). A chapa 2 teve 1281 votos contra os 1065 da segunda colocada, a Chapa COALIZÃO, do Presidente TCel Giuliano.
O processo ocorreu num verdadeiro clima de festa, diferente do ocorrido em redes sociais onde os ataques e ofensas foram a tônica. Membros de todas as chapas deram uma grande demonstração do exercício pleno da democracia e a camaradagem existente no seio militar ditou as regras.
O presidente da Chapa COALIZÃO parabenizou a vencedora e reconheceu a derrota, desejando-lhe boa sorte e afirmando que continuará lutando por uma CABE efetiva e voltada para todos os associados, cobrando as promessas de campanha e o compromisso da Chapa. A apuração aconteceu ainda na tarde/noite de ontem (22) e o resultado conhecido antes das 20:00 horas.
Parabéns à chapa 2 e desejamos sucesso na nova administração da Caixa Beneficente dos Policiais Militares do DF / CABE-PMDF.
Por Poliglota...
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Nova presidente: Pela transparência da Cabe
Grupo fará uma auditoria na entidade marcada, recentemente, por desvios de recursos
POR MARYNA LACERDA - CORREIO BRAZILIENSE - 23/11/2015 - 09:05:19
Chapa liderada pela coronel Maria do Santo Costa vence as eleições para a Caixa Beneficente da Polícia Militar com uma diferença de apenas 216 votos. ...
"A primeira coisa que farei, quando assumir, é uma auditoria na Cabe. A atual gestão é obscura. O beneficiário da Cabe não sabe quanto se arrecada, quanto se gasta" Maria do Santo Costa, coronel
A Chapa 2 — Cabe para todos venceu as eleições para a nova gestão da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Distrito Federal (Cabe). Liderada pela coronel Maria do Santo Costa, o grupo ganhou com 1.281 votos, ou seja, 40% dos 2.982 participantes do pleito. O segundo lugar ficou com a Chapa 1 — Coalizão, presidida pelo coronel Giuliano Costa de Oliveira, com 1.065. A diferença para o segundo lugar foi bastante apertada, de apenas 216 votos — no total, concorreram seis grupos. Os vencedores assumem a direção da instituição a partir do próximo ano com a promessa de dar mais transparência à administração (leia quadro).
Maria do Santo ingressou na Polícia Militar, em 1983, como soldado da primeira turma de policiais femininas. Em agosto de 1984, foi aprovada para o concurso de cabo e, em dezembro do mesmo ano, assumiu o posto de terceiro-sargento. Em 1987, passou em primeiro lugar no concurso de formação de oficiais. Cursou a Academia da PM, em Minas Gerais, até 1989. Em outubro de 1989, foi declarada aspirante e retornou à PMDF. No início do ano seguinte, foi promovida a segundo-tenente e se tornou a primeira mulher a comandar a Guarda da Bandeira da Corporação. Atuou, ainda, como primeiro-tenente, capitão, major e tenente-coronel do Quadro de Oficiais Policiais Militares Femininos (QOPMF). Em 2009, graduou-se coronel.
A nova presidente da Cabe tem perfil de gestora. Foi subcomandante da Companhia de Polícia Feminina, presidente do Conselho de Disciplina da PMDF, subcomandante do Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar do DF (Planaltina), entre outros. De abril de 2012 a janeiro deste ano, foi comandante do Centro de Altos Estudos e Aperfeiçoamento da PMDF. Maria da Costa assume com a promessa de dar mais transparência à entidade. “A primeira coisa que farei, quando assumir, é uma auditoria na Cabe. A atual gestão é obscura. O beneficiário da Cabe não sabe quanto se arrecada, quanto se gasta”, afirma.
A votação
A eleição teve participação maciça de dois setores da tropa: os militares mais jovens e os reformados. O maior movimento para votar ocorreu durante a manhã, de acordo com o presidente da Comissão Eleitoral, Gleno Ervandiel Faria da Costa. “Buscamos a total transparência e a lisura do processo. Tudo está embasado no Código Eleitoral e no Estatuto da Cabe. Divulgamos a todas as chapas, que, se necessário, elas têm a possibilidade de recorrer nas instâncias civil e criminal”, informou o oficial da reserva. A comissão é composta por três oficiais e três praças.
A proposta comum às principais chapas que participaram do pleito foi a realização de auditoria nas contas da instituição. Os candidatos criticaram a falta de transparência da atual gestão e a ausência de um inventário sobre o patrimônio da Caixa Beneficente. Esse foi também um dos pontos defendidos pela Chapa 1. O presidente do grupo, coronel Giuliano, disse que “todas as chapas aqui são de oposição (à atual gestão). Não tem ninguém defendendo a diretoria que está aí e ninguém está sendo apoiado por ela”.
A situação delicada da Cabe veio à tona após a Operação Tiradentes, realizada pela Polícia Civil do DF, em outubro do ano passado. A investigação buscava esclarecer o desvio de R$ 30 milhões em recursos. A suspeita era de mau uso na emissão de notas fiscais. Também houve denúncia de superfaturamento na compra de 199 pares de coturnos ao custo de R$ 50 mil. Investigadores da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), perceberam indícios de irregularidade quando observaram que, um ano depois da compra, os mesmos produtos foram vendidos pela metade do preço. Isso porque a Cabe pagou R$ 378 por cada par do sapato e repassou por R$ 116. Dessa forma, a primeira transação estaria superfaturada.
Pelo menos 22 policiais militares, incluindo o ex-comandante-geral Sebastião Davi Gouveia, foram acusados das irregularidades. Gouveia é suspeito de ter participado de uma contratação fraudulenta de uma empresa de manutenção e assistência de computadores. À época, ele era gerente administrativo da Cabe e permitiu a emissão de sete notas no valor de R$ 12 mil. Os representantes da empresa alegaram nunca terem fechado negócio com a entidade.

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