Isso pode acontecer porque, na leitura de economistas do GDF, não há corte de cargos comissionados suficiente para o Executivo local escapar de extrapolar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Só uma ampliação muito significativa da receita — leia-se aumento de impostos — permitiria o GDF fechar o ano com os gastos com pessoal dentro do parâmetro permitido pela legislação. Por isso, além de elevar tributos, adiar o pagamento dos aumentos salariais concedidos a 32 categorias é uma das possibilidades mais cogitadas internamente. O GDF calcula que, com isso, economizaria R$ 460 milhões daqui para o fim do ano. Somados a outros reajustes que passaram a vigorar nos meses anteriores, as negociações feitas pela gestão passada elevaram em R$ 855 milhões a previsão de gastos com pessoal de 2015 e em R$ 2 bilhões para 2016.
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Caso o socialista não postergue os acréscimos nos vencimentos para evitar uma greve geral do funcionalismo, como vêm ameaçando sindicatos, ele precisa de um incremento de R$ R$ 2,2 bilhões a fim de acabar o ano em dia com empregados e fornecedores do GDF. Fora a preocupação com a falta de dinheiro e os prováveis impactos no cotidiano da cidade, encerrar o ano além do limite da LRF pode levar Rollemberg a ter as contas do primeiro ano de governo rejeitadas no Tribunal de Contas do DF.
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