A presidente Dilma Rousseff comentou neste sábado (26) a disparada da cotação do dólar e disse que o governo está "extremamente preocupado" com o fato de haver empresas com dívidas na moeda americana. Ela enfatizou, no entanto, que o Brasil tem "reservas suficientes". Dilma conversou com jornalistas em Nova York, após participar de uma reunião com lideres da Índia, Alemanha e Japão.
Na última semana, o dólar ultrapassou o valor de R$ 4, marca histórica desde a implementação do Plano Real. Na sexta-feira a cotação da moeda americana recuou, após ações do Banco Central no mercado, como leilão de venda de até 1 bilhão de dólares.
"Estamos extremamente preocupados, porque tem empresas endividadas em dólar. Então o governo terá uma posição bem clara e firme como foi essa que o Banco Central fez ao longo do final da semana passada", afirmou a presidente.
Para Dilma, as reservas do país vão evitar eventuais "desrupturas" causadas pela alta da moeda americana.
"O Brasil hoje tem reservas suficientes para que nós não tenhamos nenhum problema em relação a nenhuma desruptura por conta do dólar", concluiu.
A presidente está em Nova York desde sexta-feira (25) para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde discursará na segunda-feira (28). Mais cedo, ela defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.
Brasil pleiteia um assento permanente no conselho. O país já esteve dez vezes entre os membros não-permanentes do conselho e defende a ampliação do número de membros permanentes.
A presidente está em Nova York desde sexta-feira (25) para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde discursará na segunda-feira (28). Mais cedo, ela defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.
Brasil pleiteia um assento permanente no conselho. O país já esteve dez vezes entre os membros não-permanentes do conselho e defende a ampliação do número de membros permanentes.
"A reforma do Conselho de Segurança da ONU permanece como a principal questão pendente na agenda da ONU. Nós precisamos de um conselho que reflita adequadamente a nova correlação de forças mundial", afirmou a presidente. Atualmente, o órgão conta com cinco integrantes fixos: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, além de outros dez países que são rotativos e mudam a cada dois anos.
Refugiados
Ela também disse que o Brasil é um "país de refugiados" e está "de braços abertos" para receber pessoas de outros países que precisem se deslocar. "Nós somos um país continental e todos os refugiados que quiserem vir trabalhar, viver em paz, ajudar a construir o país, criar seus filhos, desenvolver e viver com dignidade, nós estamos de braços abertos."
Refugiados
Ela também disse que o Brasil é um "país de refugiados" e está "de braços abertos" para receber pessoas de outros países que precisem se deslocar. "Nós somos um país continental e todos os refugiados que quiserem vir trabalhar, viver em paz, ajudar a construir o país, criar seus filhos, desenvolver e viver com dignidade, nós estamos de braços abertos."
Ela afirmou ainda que, mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo Brasil, o país tem condições de receber refugiados. "Temos hoje no Brasil uma população síria muito expressiva, que mora, vive, trabalha e cria seus filhos, tem seus amigos, seus parentes no Brasil [...]. Mesmo nós, que enfrentamos as nossas dificuldades, isso não significa que no nosso país não caiba sempre mais pessoas", concluiu
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, em sua fala na abertura da Assembleia Geral da ONU, Dilma abordará a crise humanitária dos refugiados sírios na Europa e em outros continentes, e defenderá a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, em sua fala na abertura da Assembleia Geral da ONU, Dilma abordará a crise humanitária dos refugiados sírios na Europa e em outros continentes, e defenderá a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
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