Windows XP: a Microsoft quer enterrar esse sistema operacional
Karen Carneti, de INFO Online
São Paulo -- Em abril de 2014, a Microsoft declarou que deixaria de oferecer suporte ao Windows XP, interrompendo as atualizações automáticas. A empresa também avisou que, após essa data, não ofereceria mais o Microsoft Security Essentials — programa usado contra vírus, spyware e outros softwares mal-intencionados — para download.
No entanto, se o MSE já estivesse instalado, o usuário continuaria recebendo atualizações de assinaturas contra ameaças eletrônicas por tempo limitado. A partir de hoje (18), porém, a companhia anunciou que não irá mais oferecer estas atualizações.
Mesmo quando ainda oferecia as atualizações aos usuários que possuíam o Security Essentials, a Microsoft alertava que ele talvez não fosse suficiente para proteger o antigo sistema. "Qualquer PC executando o Windows XP após o dia 8 de abril de 2014 não deve ser considerado protegido, já que não haverá atualizações de segurança para o sistema operacional”, disse a empresa, de acordo com o site de tecnologia Zdnet.
"Nós recomendamos fortemente que você complete sua migração para um sistema operacional que tenha suporte logo que possível, assim você poderá receber atualizações de segurança regulares para ajudar a proteger seu computador contra ataques maliciosos”, afirmou a Microsoft, segundo o site.
Apesar de não ser considerado um sistema operacional seguro, muitos ainda preferem continuar usando o Windows XP em suas casas ou empresas. Um exemplo é a Marinha dos EUA, que recentemente pagou nove milhões de dólares à Microsoft para para ter acesso a patches de segurança do Windows XP, Office 2003, Exchange 2003 e Windows Server 2003.
De acordo com o site Computerworld, a instituição começou a transição para se livrar do Windows XP em 2013, mas, até maio deste ano, o sistema ainda era executado em aproximadamente 100 mil estações de trabalho.
“A Marinha se baseia em uma série de aplicações e programas que são dependentes dos produtos do legado do Windows", disse ao site Steven Davis, porta-voz do Space and Naval Warfare Systems Command. "Até que esses programas e aplicações sejam modernizados ou eliminados, esta continuidade dos serviços é necessária para manter a eficácia operacional”.
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