O grupo jihadista Wilayat Sina (Província do Sinai), ramo da organização extremista Estado Islâmico (EI) no Egito, assumiu a autoria do atentado com carro-bomba que matou uma pessoa e deixou outras dez feridas em frente ao consulado da Itália no Cairo neste sábado (11).
O grupo extremista, com base na Península do Sinai, aconselhou aos muçulmanos que se "afastem de todos estes edifícios oficiais, porque são alvos dos ataques dos mujahedins [guerreiros santos]". O Ministério do Interior egípcio informou que os explosivos estavam em um veículo estacionado na frente ao consulado e foram detonados por controle remoto.Em um breve comunicado divulgado nas redes sociais, o Wilayat Sina disse que o veículo transportava 450 quilos de explosivos. "Os soldados do Estado Islâmico conseguiram detonar um carro-bomba que estava estacionado e levava 450 quilos de material explosivo em frente ao consulado italiano no centro do Cairo", afirmam os jihadistas.
A forte explosão causou grande destruição na fachada do consulado, fechado no momento do ataque, e em outros imóveis nos arredores.
Juntos contra o terrorismo
Em Roma, o ministro das Relações Exteriores italiano, Paolo Gentiloni, afirmou que se trata de "um ataque direto à Itália" mas que não causou vítimas entre seus cidadãos. A explosão matou uma pessoa. O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, conversou por telefone com o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, e lhe ofereceu para "lutarem juntos contra o terrorismo e o fanatismo".
Em Roma, o ministro das Relações Exteriores italiano, Paolo Gentiloni, afirmou que se trata de "um ataque direto à Itália" mas que não causou vítimas entre seus cidadãos. A explosão matou uma pessoa. O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, conversou por telefone com o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, e lhe ofereceu para "lutarem juntos contra o terrorismo e o fanatismo".
Já o juiz egípcio Ahmed Fudali, aliado do presidente Abdul Fatah al Sisi, disse que o atentado foi "uma tentativa de assassinato" contra ele. Fudali explicou que estava na Associação de Jovens Muçulmanos, cuja sede fica na frente do consulado. Ele havia deixado o local pouco antes da explosão.
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, afirmou que a militância é uma ameaça existencial ao Egito, a outros países árabes e ao Ocidente.
Com uma das maiores campanhas de repressão da história do país, o governo conseguiu enfraquecer a Irmandade Muçulmana, acusada de realizar uma série de pequenos ataques a bomba, mas que alega ser um movimento pacífico. O braço do Estado Islâmico no Egito é outra ameaça. O grupo já matou centenas de soldados e policiais desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade, em 2013.
Brasil
O governo brasileiro emitiu um comunicado condenando o atentado contra o consulado. "O recurso à violência indiscriminada, praticada sob qualquer pretexto, merece o mais veemente repúdio da sociedade e do Governo brasileiro. O Governo brasileiro transmite sua solidariedade aos Governos da Itália e do Egito", diz a nota.
O governo brasileiro emitiu um comunicado condenando o atentado contra o consulado. "O recurso à violência indiscriminada, praticada sob qualquer pretexto, merece o mais veemente repúdio da sociedade e do Governo brasileiro. O Governo brasileiro transmite sua solidariedade aos Governos da Itália e do Egito", diz a nota.
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