sábado, 18 de julho de 2015

Estado Islâmico acusado de usar armas químicas na Síria

Foto: DR

Ataques "jihadistas" terão acontecido no final de Junho, de acordo com uma milícia curda e com o Observatório para os Direitos Humanos na Síria.
Os radicais do autoproclamado Estado Islâmico (EI) terão utilizado armas químicas na Síria. A acusação é feita por uma milícia curda e um grupo de defesa dos direitos humanos.
Os “jihadistas” usaram as armas químicas em, pelo menos, dois ataques durante o mês de Junho, no nordeste do país, avança o porta-voz da milícia curda YPG, Redur Xelil.
Os ataques aconteceram a 28 e 29 de Junho. Os alvos foram posições controlados pelos curdos na província de Hasaka, adiantou.
Os guerrilheiros curdos ainda não têm certezas sobre o tipo de substância utilizada, mas conseguiram identificar que se tratou de um “gás químico”.
Nenhum dos guerrilheiros expostos ao gás morreu porque foram assistidos a tempo no hospital, indicou o porta-vos da milícia YPG.
A organização não-governamental Observatório para os Direitos Humanos na Síria confirma que o autoproclamado Estado Islâmico utilizou armas químicas numa ataque realizado a 28 de Junho.
Conhecidas pelas suas tácticas brutais e perseguição às minorias religiosas, os “jihadistas” controlam partes da Síria e do Iraque.
O número oficial de refugiados provocados pela guerra na Síria ultrapassa os quatro milhões, de acordo com os últimos dados da ONU.

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