Papa celebra missa para multidão em Quito (foto: ANSA) •QUITO•ZLR
(ANSA) - Quase 1,5 milhão de pessoas lotaram o Parque Bicentenário, em Quito (Equador), para uma missa de evangelização celebrada nesta terça-feira (7) pelo papa Francisco. Com uma área verde de 125 hectares, o local foi inaugurado em 2013 para comemorar os dois séculos da independência do país.
Entre os presentes na homilia, estava o presidente equatoriano, Rafael Correa. Ao descer do papamóvel, o Pontífice foi recebido por uma chuva de pétalas de flores coloridas. Já a sua missa lembrou o "grito de liberdade" dado pela América espanhola há 200 anos.
Segundo ele, os movimentos independentistas da região nasceram "da consciência da falta da liberdade" de um povo que sabia estar sendo "espremido e saqueado, sujeito às conveniências dos poderosos".
"Àquele grito de liberdade que irrompeu há pouco mais de 200 anos não faltou nem convicção e nem força, mas a história nos mostra que ele só foi decisivo quando deixou de lado os personalismos, a aspiração a uma única autoridade", ressaltou.
Em seguida, Jorge Bergoglio afirmou que o Evangelho pode ser esse "veículo de unidade e sensibilidade e unir sonhos e até certas utopias".
"Constatamos cotidianamente que vivemos em um mundo lacerado por guerras e pela violência. Seria superficial acreditar que a divisão e o ódio dizem respeito apenas às tensões entre países ou grupos sociais. Na realidade, são manifestações daquele difundido individualismo que nos separa e nos coloca uns contra os outros", disse o Papa. (ANSA)
Entre os presentes na homilia, estava o presidente equatoriano, Rafael Correa. Ao descer do papamóvel, o Pontífice foi recebido por uma chuva de pétalas de flores coloridas. Já a sua missa lembrou o "grito de liberdade" dado pela América espanhola há 200 anos.
Segundo ele, os movimentos independentistas da região nasceram "da consciência da falta da liberdade" de um povo que sabia estar sendo "espremido e saqueado, sujeito às conveniências dos poderosos".
"Àquele grito de liberdade que irrompeu há pouco mais de 200 anos não faltou nem convicção e nem força, mas a história nos mostra que ele só foi decisivo quando deixou de lado os personalismos, a aspiração a uma única autoridade", ressaltou.
Em seguida, Jorge Bergoglio afirmou que o Evangelho pode ser esse "veículo de unidade e sensibilidade e unir sonhos e até certas utopias".
"Constatamos cotidianamente que vivemos em um mundo lacerado por guerras e pela violência. Seria superficial acreditar que a divisão e o ódio dizem respeito apenas às tensões entre países ou grupos sociais. Na realidade, são manifestações daquele difundido individualismo que nos separa e nos coloca uns contra os outros", disse o Papa. (ANSA)
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