quinta-feira, 9 de julho de 2015

Desemprego fica em 8,1% no trimestre até maio, diz IBGE Foi a maior taxa de desocupação para um trimestre até maio desde 2012. Índice supera a do trimestre encerrado em março (7,9%) e em abril (8%).

A taxa de desemprego subiu nos últimos três meses até maio deste ano e chegou a 8,1%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice está acima do registrado no mesmo trimestre do ano anterior (7%) e supera ainda a do trimestre encerrado em fevereiro (7,4%). No trimestre encerrado em março a taxa foi de 7,9%, e em abril, de 8%.
TAXA DE DESEMPREGO
em % (o mês apontado é quando acaba o trimestre)
76,86,96,96,86,66,56,56,87,47,988,1em %Mai/14Jun/14Jul/14Ago/14Set/14Out/14Nov/14Dez/14Jan/15Fev/15Mar/15Abr/15Mai/156,577,5868,5
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Foi a maior taxa de desocupação para um trimestre de março a maio desde 2012, segundo o IBGE.
Havia 8,2 milhões de pessoas de 14 anos ou mais idade desocupadas no país, na semana em que foi feita a pesquisa, informou o IBGE. "Esta estimativa era de 7,4 milhões no trimestre terminado em fevereiro, apontando aumento de 756 mil pessoas, ou seja, 10,2% que não estavam ocupadas e procuraram trabalho", analisou o IBGE. Em um ano, o contingente de desocupados cresceu 1,3 milhão, ou seja, 18,4%, informou o instituto.
“Foi a maior variação [aumento de 18,4% da desocupação no ano] da série [iniciada no primeiro trimestre de 2012] para este período de comparação”, informou o IBGE.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o aumento de 10,2% da desocupação, em comparação aos três trimestres móveis anteriores (terminado em fevereiro) também foi o aumento mais intenso do que o observado em anos anteriores para o período analisado.

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). São investigados 3.464 municípios e aproximadamente 210 mil domicílios em um trimestre, informou o coordenador do IBGE.

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