domingo, 19 de julho de 2015

Antigo director do FMI critica medidas impostas à Grécia Strauss-Kahn antecedeu Christine Lagarde no FMI. Foto de arquivo: Lusa Dominique Strauss-Kahn diz que o plano de resgate que o primeiro-ministro grego aceitou em troca de medidas draconianas não defende o interesse europeu.

Strauss-Kahn antecedeu Christine Lagarde no FMI. Foto de arquivo: Lusa

O antigo director do FMI Dominique Strauss-Kahn publicou uma carta “aos seus amigos alemães”, na qual afirma que as medidas impostas à Grécia terão um impacto devastador na União Europeia. 

Publicada este domingo no site do jornal francês “Le Figaro”, na “carta aos meus amigos alemães” Dominique Strauss Khan refere-se a uma política mortífera seguida, em particular pela Alemanha, nas negociações das últimas semanas. 

O antecessor de Christine Lagarde à frente do FMI classifica como “deploráveis” as condições em que foi alcançado o acordo com a Grécia e afirma que a longa noite de negociações que levou à aceitação do plano por parte do primeiro-ministro Alexis Tsipras foi orientada por uma ideologia e não pelo interesse europeu. 

“O que se passou no passado fim-de-semana é, no meu entender, fundamentalmente nefasto e quase fatal” para a União Europeia, escreve Dominique Strauss-Kahn na carta, onde não comenta a parte financeira do acordo, debruçando-se apenas sobre a parte política.

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