O Tribunal do Júri de Brasília absolveu o o empresário Nenê Constantino das acusação de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra o ex-genro. O julgamento começou por volta das 9h30 desta terça-feira (16) e durou mais de 12 horas. Além da vítima, outras nove testemunhas foram convocadas.
Antônio Oliveira, que teria sido contratado para cometer o crime, também foi absolvido das acusações. Segundo a denúncia, o fundador da Gol contratou dois homens para matar o ex-genro por desentendimentos em relação ao patrimônio. Ele estaria insatisfeito com a interferência dele nos negócios da família e porque não queria dividir o patrimônio da Viação Satélite, da qual era fundador.
O ex-genro de Constantino narra que teve o carro atingido por disparos em junho de 2008. Na decisão, o júri declarou que não havia provas da participação dele no crime. Junto com a sentença foi expedido um alvará de soltura ao empresário, que cumpre prisão domiciliar desde 2011.
O empresário fundador da Gol também é acusado de ser o mandante da morte do líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001. A defesa de Constantino nega as acusações.O julgamento estava previsto para o último dia 27, mas foi adiado depois que o advogado do terceiro suspeito de envolvimento com o crime pediu mudança de data porque o cliente estava no hospital. A pena para o crime varia de 4 a 20 anos de prisão. A defesa dele sempre negou a acusação.
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