quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

É lamentável, em pleno século 21, se deparar com tamanha violação ao estado democrático de direito e falta total de respeito a vida.

Coronel da PM que se comparava a Adolf Hitler é exonerado pelo secretário de Segurança do Rio

Publicado há 2 minutos - em 7 de janeiro de 2015 » Atualizado às 9:13 
Categoria » Violência Racial e Policial
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Perder cargos e se envolver em polêmicas parecem ser uma rotina na carreira do coronel Fábio Almeida de Souza, até então comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (5), ele foi exonerado pelo secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, após reportagem da revista Veja divulgar conversas nas quais Souza e outros PMs incitavam a violência e mostravam ‘admiração’ pelo nazismo.
“Quando soube da notícia, consultei o inquérito para ver se isso efetivamente existia. Exonerei o coronel Fábio e o deixei sem função. Fiquei horrorizado com o que consta no inquérito. Será aberto um procedimento disciplinar para que o coronel Fábio esclareça a situação e possamos fazer a devida punição”, afirmou Beltrame, em declarações reproduzidas pela Agência Brasil.
A matéria da Veja, publicada na edição do último fim de semana, apresentou mensagens trocadas pelo coronel da PM e outros policiais da corporação pelo aplicativo WhatsApp. Nelas, Souza defendeu o uso de armas letais contra manifestantes durante os protestos de 2013 e 2014.
“Tonfa (bastão) é o c…! 7.62. Mata eles tudo… Para com isso, Adriano. No Bope tem um cara f… que quase ninguém sabe. Tiro em todo mundo. Faz que nem o Senhor Rufino. Baleou 10. Pratica estrangulamento e tiro em multidões (…). Porrada, paulada, tonfada, fuzilzada, mãozada. Abril de 2015. O Chanceler assume o poder. O Partido”, escreveu o coronel sobre os manifestantes, e na parte final fazendo alusão ao regime nazista de Adolf Hitler.
Souza ainda afirmava que ‘tomaria o controle’ da PM fluminense a partir de abril deste ano. A troca de mensagens no grupo – que se define como “raça pura e sem defeitos” – consta em um inquérito que investiga um atentado contra o prédio do tenente-coronel Márcio Rocha, que substituiu o coronel no comando do Batalhão de Choque, em agosto de 2013. Aliás, Rocha é um dos policiais ironizados por Souza e seu grupo nas conversas.


Leia a matéria completa em: Coronel da PM que se comparava a Adolf Hitler é exonerado pelo secretário de Segurança do Rio - Geledés 
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