Da coluna de Lauro Jardim, no O Globo:
Octacílio de Almeida Monteiro, um dos quatro suspeitos de pagamento de propinas no esquema da Fetranspor no Rio de Janeiro, libertado no sábado por Gilmar Mendes na esteira do habeas corpus dado na véspera a Jacob Barata Filho, é alguém que deve desconfiar profundamente do sistema bancário.
Por que?
Foram apreendidos em sua casa, quando a PF o prendeu no âmbito da Operação Ponto Final, R$ 2.274 milhões em espécie.
Os reais estavam acondicionados, segundo a PF, em uma “mala preta grande”, numa “mala preta pequena”, numa “mochila azul” e “numa bolsa preta”.
Sem contar dólares (US$ 5,4 mil) e euros (7 mil), guardados numa “bolsa preta”.
É um sujeito prevenido. Nunca é demais guardar um dinheirinho em casa para eventualidades…
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
Depois de ouvir as
notícias sobre as ações de
apadrinhamento de Gilmar Mendes, a alguns dos muitos ladrões de casaca
do País, deparei-me com uma citação de Balzac (apud Artur Bispo, 2017), que
condiz com a situação:
“Da navalha da
Justiça é que é preciso ter medo, ela garante o sono dos ricos contra a insônia
dos pobres”.
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