- 22/08/2017
Em meados do período do mês de setembro, mais precisamente, a partir do dia 18 do próximo mês, Raquel Dodge assumirá o comando da Procuradoria Geral da República em substituição a Rodrigo Janot, que terá seu mandato encerrado como chefe do Ministério Público Federal.
Estratégia de Eduardo Cunha
Embora a estratégia principal do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha seja aguardar a nomeação de Raquel Dodge como nova procuradora-geral da República e assim poder alavancar o seu acordo de colaboração premiada, que segue ainda em ritmo de “espera”, não será nada fácil para ele conseguir lográ-lo. Um dos principais motivos que podem dificultar, de modo exponencial, o avanço das tratativas é a negativa por parte da futura procuradora-geral Raquel Dodge em querer implementar negociações com o ex-deputado carioca.
Embora a estratégia principal do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha seja aguardar a nomeação de Raquel Dodge como nova procuradora-geral da República e assim poder alavancar o seu acordo de colaboração premiada, que segue ainda em ritmo de “espera”, não será nada fácil para ele conseguir lográ-lo. Um dos principais motivos que podem dificultar, de modo exponencial, o avanço das tratativas é a negativa por parte da futura procuradora-geral Raquel Dodge em querer implementar negociações com o ex-deputado carioca.
Entretanto, nem tudo poderão ser “flores” para Cunha, pois, a futura procuradora-geral e sua equipe têm demonstrado que não possuem a menor pretensão de iniciar as negociações para que se possa chegar a um acordo de colaboração premiada com o ex-parlamentar. Nos bastidores da Procuradoria Geral da República, os integrantes do Ministério Público Federal veem o ex-deputado como alguém considerado pouquíssimo confiável para que se possa dar início na implementação das tratativas.
Um outro fator que deve-se levar em consideração é que a nova equipe da futura procuradora-geral Raquel Dodge pretende se tornar muito mais seletiva do que a equipe do atual procurador Rodrigo Janot.
A intenção é que os futuros integrantes da #PGR sejam muito mais rigorosos na utilização de acordo de colaboração premiada. Pesa ainda contra o ex-deputado Eduardo Cunha, durante as tentativas para se firmar um acordo de delação, algumas ausências de grandes nomes da política nacional e, inclusive, com a presença de outros delatores, que Cunha teria o suposto propósito de “acertar” as contas, o que acabou deixando os procuradores intrigados.
Por essa razão, teria sido cobrada de Cunha uma segunda proposta de delação a ser apresentada, que esteja à altura do prometido por ele, sem que haja resquícios de agir por “vingança”. #Lava Jato
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