quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Ex -Presidente Da OAB É Envolvido Na Compra De Sentenças Do Desembargador Preso Hoje Pela PF




  • 30/08/2017
A Operação Alcmeon, feita pela PF em conjunto com o MPF, que prendeu hoje o desembargador aposentado Francisco Barros Dias caiu com uma bomba nos meios jurídicos e envolveu um dos maiores escritórios de advogacia do Nordeste, comandando pelo ex-presidente da OAB (PE), Ademar Rigueira. O advogado pernambucano teve seu nome citado pelo MPF na operação que desarticulou um grupo que explorava a compra e venda de sentença junto ao Tribunal Regional Federal da Quinta Região, no Recife.
Os crimes foram descobertos, entre outras razões, por meio da delação de Rychardson de Macedo Bernardo, ex-diretor do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), preso pela Operação Pecado Capital. Políticos também teriam se beneficiado pelo esquema. Considerado umm dos mais competentes advogados criminalistas de Pernambuco, Ademar Rigueira, tem entre seus clientes o ex-sócio de Eduardo Campos, Aldo Guedes, citado pela Lava Jato e o atual prefeito Geraldo Júlio (PSB)


Também defende alguns empresários que foram alvos da Operação Turbulência e, recentemente, os marqueteiros André Gustavo Vieira e Antonio Carlos Júnior que foram presos durante outra operação da PF junto com o ex-presidente da Petrobrás, Ademir Bendine.
Em um primeiro momento,segundo a PF, Rychardson Maedo procurou os advogados Francisco Welligton da Silva e Ademar Rigueira para “comprar os votos” no TRF. Segundo os procuradores, ele pagou R$ 250 mil através dos advogados para conseguir um habeas corpus, tendo sido liberado pelo desembargador Francisco Barros Dias
O réu ainda teria pago ainda outros R$ 150 mil, em outro momento, para ter bens desbloqueados pelo desembargador Paulo Gadelha, falecido em 2013. O blog ainda não conseguiu falar com o advogado pernambucano mas já deixou dois recados em seu escritório. Todos os jornais e blog da mídia pernambucana omitiram o nome do advogado em sua matéria. Em nota, o TRF disse que “não tem conhecimento das eventuais irregularidades” denunciadas pelo MPF.

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