A primeira epidemia de Ébola na África Ocidental. A doença pode ter uma taxa de mortalidade de 90%
Médico italiano curado do vírus Ébola com tratamento experimental
Um médico italiano que foi contaminado com Ébola na Serra Leoa foi curado do vírus através de um tratamento experimental, anunciaram os meios de comunicação italianos.
O médico de 50 anos, natural da Sicília, está em isolamento desde meados de novembro no instituto Spallanzani, em Roma.
Há dez dias, os médicos que o assistem afirmaram que já conseguia respirar, andar e comer sozinho.
Para sexta-feira está marcada uma conferência de imprensa na qual deverá ser anunciado que vai sair do isolamento e completar a convalescença na clínica em que está internado, especializada em doenças infecciosas.
O clínico estava ao serviço da instituição italiana Emergency quando contraiu a doença na Serra Leoa.
Uma enfermeira britânica que também contraiu o vírus quando trabalhava como voluntária na Serra Leoa também está a ser tratada em Londres com um medicamento anti-viral experimental e plasma sanguíneo de um sobrevivente do vírus.
Mais de 20.000 pessoas foram infetadas com o vírus Ébola nos três países da África Ocidental mais afetados e 7.890 morreram, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado na quarta-feira.
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