China puniu mais de 100.000 funcionários por não cumprirem "política de frugalidade"
Mais de cem mil funcionários chineses foram repreendidos nos últimos dois anos por violarem a "política de frugalidade" imposta pela nova liderança do país, anunciou hoje a Comissão Central de Disciplina do Partido Comunista Chinês (PCC).
As violações da disciplina detetadas pelos inspetores da Comissão dizem respeito a viagens ao estrangeiro e programas de diversão pessoal financiados com dinheiros públicos, gastos excessivos com receções e veículos, casamento e funerais extravagantes, distribuição e aceitação de prendas.
A "política de frugalidade", destinada a tentar reduzir a pompa, a burocracia e outros "práticas indesejáveis", foi lançada em dezembro de 2012, depois do atual Presidente, Xi Jinping, ter assumido a chefia do PCC.
No total, os inspetores da Comissão Central de Disciplina do PCC puniram 102.168 funcionários, 5.340 dos quais no mês passado.
A defesa da "frugalidade" é uma das componentes da drástica campanha anticorrupção em curso na China, que já atingiu dezenas de quadros dirigentes com a categoria de vice-ministro ou superior.
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