- 29/03/2018
Barroso só dá bons exemplos do STF que a cidadania brasileira deseja: rigoroso e célere, mas sempre justo, sem fazer distinções quanto ao poder econômico e envergadura política do réu. Barroso acaba com o mito de um STF lento e ineficiente: mostra que o que falta a facções do Tribunal é a boa vontade em fazer seu papel e cumprir a Lei e a Constituição que deveriam proteger.
Além de Yunes, foram presos o presidente da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, o ex-ministro de Agricultura Wagner Rossi e o coronel da reserva da PM João Batista de Lima Filho, o coronel Lima. Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi, também foi preso. As ordens de prisão são temporárias – por cinco dias
O presidente Michel Temer é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário. Em fevereiro, Barroso esticou o inquérito por 60 dias. O Decreto dos Portos foi pivô de um diálogo no dia 4 de maio entre Temer e seu então assessor Rodrigo Rocha Loures, alvo do grampo da Polícia Federal e que ficou conhecimento como “homem da mala”.
A interceptação ocorreu em meio ao processo de delação premiada de executivos do Grupo JBS, entre eles Joesley Batista. José Yunes é amigo de Temer há mais de 50 anos. O empresário foi assessor do emedebista na Presidência.
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