LUTO
Policiais militares prestaram os últimos tributos em memória de Caroline Pletsch com flores, orações e salva de tiros
30/03/2018 - 13h43min
Colegas da corporação prestaram os últimos tributos em memória de Caroline Pletsch com flores, orações e salva de tirosTarla Wolski / Especial
Centenas de pessoas acompanharam o funeral da soldado da PM de Santa Catarina Caroline Pletsch na manhã desta sexta-feira em Chapecó (SC). A policial foi assassinada na segunda-feira (26) em uma pizzaria em Natal (RN), onde passava férias com o marido, também militar. Após o velório no Centro de Eventos Plinio de Nes, o corpo foi levado em um caminhão dos Bombeiros até o cemitério Jardim do Éden, no bairro Quedas do Palmital. Durante os cinco quilômetros do trajeto, o cortejo foi escoltado por viaturas e batedores em homenagem à colega.
Na chegada ao cemitério, formou-se um corredor composto apenas pelas soldados, que jogaram pétalas sobre o caixão. Houve ainda uma salva de tiros em memória de Caroline. Ao final da cerimônia, já perto do meio-dia, as PMs reuniram-se em círculo para um último tributo: uma delas exaltou a determinação da militar e, em seguida, todas gritaram "hurra!"
Caroline estava jantando com o marido, o sargento Marcos Paulo da Cruz, em uma pizzaria no conjunto Parque das Dunas de Natal. Por volta das 21h dois criminosos invadiram o local e declararam o assalto. Após levarem o dinheiro do caixa, os criminosos roubaram os pertences dos clientes do local e, ao identificarem o casal de policiais, dispararam.
A soldado Carolina foi atingida no peito morreu a caminho do hospital, enquanto o sargento Marcos foi atingido no ombro e encaminhado para atendimento médico. Ele está em estado estável e não corre risco de morrer. A polícia já está investigando o caso e irá tratar a morte da soldado como execução.
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Por Soldado Atlas
Era uma vez uma Polícia onde os homens mais capazes, mais audazes, valorosos e que reuniam todas as virtudes que se espera de um Policial cansaram, lutaram, gritaram, imploraram e por fim faleceram.
Aqueles que tinham propósito claro de que vale a pena trabalhar para garantir a vida, a propriedade e a liberdade dos cidadãos de sua cidade, desapareceram, não suportaram entregar suas vidas para um ideal, quando os meios que lhes são oferecidos para servir são justamente os mesmo que servem para ceifar suas vidas.
De uma vez por todas se uniram, cansaram de observar meia dúzia de parasitas sugarem milhões de reais para realizar a manutenção de viaturas que nunca foram feitos, enquanto reuniam farelos de seus suados salários para consertá-las.
Seus corpos estão em hospitais, salas de cirurgias, UTI, caixões, o dos parasitas, provavelmente se regozijando em um alto cargo do Governo, cujos vencimentos são duramente pagos com nosso suor, lágrimas e sangue.
Somente o trauma coletivo gera união e nos parece que só a violência vai gerar a compreensão necessária à sociedade.
Respeito é tudo que se Precisa!
Diante da morte não há nada que possamos fazer a não ser rezar. É preciso rezar por aquele que amamos e que partiu, para que descanse em paz e encontre a luz para continuar crescendo espiritualmente. Mas é preciso rezar também por aqueles que ficam, para que encontrem conforto e consigam enviar pensamentos de paz para quem agora já não está entre nós.
Descanse em Paz Caroline Pletsch!
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