O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quer tomar a decisão sobre a rescisão – ou não – das delações dos executivos do J&F já na sexta-feira (8). A subprocuradora encarregada de investigar a omissão de informações por parte dos executivos do J&F, Cláudia Sampaio, deverá encaminhar a Janot um relatório com considerações a respeito dos depoimentos tomados até amanhã (8) para ajudá-lo a decidir.
Nesta quinta-feira (7), Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva prestaram depoimentos na PGR. Na sexta-feira (8), será a vez do ex-procurador da República Marcello Miller, que passou a advogar para o J&F.
A decisão só não será anunciada amanhã porque a PGR ainda tomará outros depoimentos no começo da próxima semana.
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
Esse tema "Fora
Temer” está em voga. Preciso desfazer algumas confusões e ilações. Dizendo que,
quando lutamos para o Impeachment da Dilma sabíamos que o Temer não era a
melhor opção, pois era cúmplices do presidente da Câmara Federal, na época o
ex-deputado Cunha, inclusive foi objeto de discussão nos grupos. dos movimentos
sociais que naquele momento não poderíamos atacá-los, eis que deixamos, para um
BEM maior que seria a queda dos Ptralhas. Contudo, foi definido que no segundo
momento voltaríamos nossas forças e "armas" para eles "2°
Round". Mas, o 2° Round foi o CUNHA. Agora estamos infelizmente no 3°
Round, ou seja, é a vez do Temer, pois sabemos claramente que toda a cúpula do
PMDB estava envolvida até o pescoço com a corrupção do Governo PT. Não importa
que o Joesley seja safado, pilantra ou não, fato é que ele é o X-9 (dedo duro)
do seu grupo. Criminoso, e o País
descobriu que o Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas.
Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil,
pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e
corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará
também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso
contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não
defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político,
independente do Partido. Digo mais, por mais que o Temer tenha sido no passado
um político correto, contudo, perdeu-se ao se aliar e vender sua alma aos
bandidos Batistas e outros. Agora tem que pagar, o povo brasileiro não pode
pagar em seu lugar pelas suas falcatruas e corrupções. Isso se aplica também ao
Senador Aécio, pois o Delcidio Amaral foi preso e perdeu o mandato por muito menos,
o mesmo sentido do caso do Tadeu Filipelli. Não compactuo com a ideia de que o
melhor aquele que "rouba, mas faz". Lamento que a tristeza e decepção
nos pegou com essa avalanche de corrupção, atingindo pessoas próximas a nós e
que nutríamos admiração e respeito. ESTAMOS ASSISTINDO A SOLTURA E ALÍVIO DE
CORRUPTOS, isso acredito em razão do silêncio das RUAS, pois a sociedade civil
não veio mais às ruas reivindicar.
Esse Joesley, coitado, é um idiota útil e até hoje não entendeu.
Cheio de si, alega que conhece e se adapta bem ao "sistema".
Não percebeu, coitado, que foi apenas usado por esse "sistema".
Que foi uma criação do tal "sistema".
O "fenômeno" Joesley - que apareceu do nada e meteoricamente se transformou num dos homens mais ricos do Brasil - foi criado nos anos Lula à custa de dinheiro do BNDES.
Não percebeu, o pobre coitado, que estava sendo transformado apenas num operador.
Um doleiro de luxo.
Casou com a moça bonita da televisão, viveu um período de opulência e glamour, porque precisavam colocá-lo numa posição acima de qualquer suspeita.
Mas o "sistema" estava ali, o tempo todo, de olho nele.
Estavam engordando o porco para depois devorá-lo.
O "sistema", neste caso, é uma seleção de políticos traiçoeiros que são donos do Brasil há anos.
Os caciques.
O "sistema" é suprapartidário.
Todos eles sabiam que um imbecil feito o Joesley seria importante em algum momento.
O sujeito se transformou numa caderneta de poupança desses políticos e partidos.
Precisa ajudar o Lulinha!
Chama o Joesley.
Precisa de dinheiro para a campanha de fulano!
Chama o Joesley.
Precisa calar a boca do Cunha!
Chama o Joesley.
Precisa pagar o advogado do Aécio!
Chama o Joesley.
Joesley era um caixa eletrônico ambulante de políticos e partidos, recheado de dinheiro nosso - seu e meu - desviado para inflar suas empresas.
Joesley, que se julga malandro, foi o otário de plantão para os políticos da velha guarda.
Esses sim, ratazanas experientes.
Um malandro de verdade não teria caído nesse conto.
Joesley só percebeu que era o mais trouxa de todos no começo desse ano, quando a corda começou a ruir para o seu lado.
Justo ele, que se imaginava amigo do rei, acima do bem e do mal, com acesso a toda essa "gente importante" que jamais teria conhecido.
Joesley é um deslumbrado. O tempo todo fala de suas reuniões com os políticos como se fosse um igual. Se gaba da Ticiana, deslumbrado que também está de casar com uma sub-celebridade.
Joesley é isso.
Um ignorante, um trouxa, um deslumbrado que foi usado pelos políticos experientes até que percebeu que o "sistema" o tinha expurgado.
Aí começou a gravar tudo. Até o Temer.
Saiu com seu gravador vagabundo tentando se munir de provas que pudessem ser negociadas.
Foi então que encontrou o Janot.
Janot sabia que tinha os dias contados na PGR.
E sabia quem era o verdadeiro Joesley.
Sabia que poderia sair da PGR como o homem que derrubou a República.
Era só fazer Joesley falar e mostrar suas gravações.
Então fechou aquele acordo de delação premiada de pai para filho. Joesley abriria o jogo e sairia livre.
Joesley, claro, acreditou.
Afinal era o amigo do rei, o "sistema" veio salvá-lo, pensou.
Janot só não sabia de duas coisas:
1. Joesley não tem competência para incriminar ninguém. Ao contrário. Só ele se queima, porque o "sistema" é mais esperto. Nem comprar gravador ele sabe. Então o acordo acabou não servindo para nada, a não ser expor a estratégia de Janot e a safadeza de Joesley.
2. Que o "sistema" está, também, acima dele (Janot) e já havia corrompido até seu braço direito, Marcelo Miller, que já operava ao lado de Joesley.
O "sistema" é mais poderoso que Janot, Joesley, você e eu.
O "sistema" ferrou o Joesley, o Janot e o Marcelo Miller.
E está aos poucos esvaziando a Lava Jato.
Mas isso a gente sabia.
E talvez justamente por isso a gente não bate mais panelas nem sai as ruas.
Inconscientemente aprendemos que somos todos Joesleys: trouxas que o "sistema" utiliza nas eleições e depois dispensa.
Só não ficamos ricos, nem casamos com a Ticiana.
"Considerações:
Somos todos Joesleys: trouxas que o "sistema" utiliza nas eleições e
depois dispensa.”.
Esse Joesley, coitado, é um idiota útil e até hoje não entendeu.
Cheio de si, alega que conhece e se adapta bem ao "sistema".
Não percebeu, coitado, que foi apenas usado por esse "sistema".
Que foi uma criação do tal "sistema".
O "fenômeno" Joesley - que apareceu do nada e meteoricamente se transformou num dos homens mais ricos do Brasil - foi criado nos anos Lula à custa de dinheiro do BNDES.
Não percebeu, o pobre coitado, que estava sendo transformado apenas num operador.
Um doleiro de luxo.
Casou com a moça bonita da televisão, viveu um período de opulência e glamour, porque precisavam colocá-lo numa posição acima de qualquer suspeita.
Mas o "sistema" estava ali, o tempo todo, de olho nele.
Estavam engordando o porco para depois devorá-lo.
O "sistema", neste caso, é uma seleção de políticos traiçoeiros que são donos do Brasil há anos.
Os caciques.
O "sistema" é suprapartidário.
Todos eles sabiam que um imbecil feito o Joesley seria importante em algum momento.
O sujeito se transformou numa caderneta de poupança desses políticos e partidos.
Precisa ajudar o Lulinha!
Chama o Joesley.
Precisa de dinheiro para a campanha de fulano!
Chama o Joesley.
Precisa calar a boca do Cunha!
Chama o Joesley.
Precisa pagar o advogado do Aécio!
Chama o Joesley.
Joesley era um caixa eletrônico ambulante de políticos e partidos, recheado de dinheiro nosso - seu e meu - desviado para inflar suas empresas.
Joesley, que se julga malandro, foi o otário de plantão para os políticos da velha guarda.
Esses sim, ratazanas experientes.
Um malandro de verdade não teria caído nesse conto.
Joesley só percebeu que era o mais trouxa de todos no começo desse ano, quando a corda começou a ruir para o seu lado.
Justo ele, que se imaginava amigo do rei, acima do bem e do mal, com acesso a toda essa "gente importante" que jamais teria conhecido.
Joesley é um deslumbrado. O tempo todo fala de suas reuniões com os políticos como se fosse um igual. Se gaba da Ticiana, deslumbrado que também está de casar com uma sub-celebridade.
Joesley é isso.
Um ignorante, um trouxa, um deslumbrado que foi usado pelos políticos experientes até que percebeu que o "sistema" o tinha expurgado.
Aí começou a gravar tudo. Até o Temer.
Saiu com seu gravador vagabundo tentando se munir de provas que pudessem ser negociadas.
Foi então que encontrou o Janot.
Janot sabia que tinha os dias contados na PGR.
E sabia quem era o verdadeiro Joesley.
Sabia que poderia sair da PGR como o homem que derrubou a República.
Era só fazer Joesley falar e mostrar suas gravações.
Então fechou aquele acordo de delação premiada de pai para filho. Joesley abriria o jogo e sairia livre.
Joesley, claro, acreditou.
Afinal era o amigo do rei, o "sistema" veio salvá-lo, pensou.
Janot só não sabia de duas coisas:
1. Joesley não tem competência para incriminar ninguém. Ao contrário. Só ele se queima, porque o "sistema" é mais esperto. Nem comprar gravador ele sabe. Então o acordo acabou não servindo para nada, a não ser expor a estratégia de Janot e a safadeza de Joesley.
2. Que o "sistema" está, também, acima dele (Janot) e já havia corrompido até seu braço direito, Marcelo Miller, que já operava ao lado de Joesley.
O "sistema" é mais poderoso que Janot, Joesley, você e eu.
O "sistema" ferrou o Joesley, o Janot e o Marcelo Miller.
E está aos poucos esvaziando a Lava Jato.
Mas isso a gente sabia.
E talvez justamente por isso a gente não bate mais panelas nem sai as ruas.
Inconscientemente aprendemos que somos todos Joesleys: trouxas que o "sistema" utiliza nas eleições e depois dispensa.
Só não ficamos ricos, nem casamos com a Ticiana.
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