sábado, 16 de setembro de 2017

O PIOR DOS CRIMINOSOS É O LADRÃO DO DINHEIRO PUBLICO. PORQUE ROUBAM DE TODOS!




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Afilhado de Geddel permanece intocável em cargo em estatal - Noticias Brasil Online
O ex-ministro Geddel Vieira Lima está preso na Papuda e foi suspenso do PMDB na semana passada. Nem assim um de seus afilhados na máquina do governo está com o cargo ameaçado. José Cassiano Ferreira Filho permanece tranquilo na condição de diretor comercial da Infraero. É responsável por contratos milionários da estatal. Veja também Desperdício de dinheiro publico! Ferrovia custou R$ 4,6 bilhões; completou 3 anos e só transportou 3 cargas. ‘Que País é este?’, disse Wesley ao ser preso Delação de oito executivos da OAS chega ao STF e atinge em cheio LULA LULA RECEBIA MESADA DE R$100 MIL... Leia Mais
 Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Os irmãos Geddel
Os irmãos Geddel são três: Geddel, Lúcio e Afrísio. Intriga-me o esquecimento de Afrísio nas notícias sobre a família. Fala-se até da mãe, do pai falecido, mas não do terceiro irmão. Pois bem: Afrísio Vieira Lima Filho é diretor legislativo da Câmara.

Geddel Vieira Lima virou um astro pop às avessas. Sintetiza como poucos essa geddelização da política brasileira. Com seu olhar meio assustado. É um corrupto que dá para imaginar no churrasco mais próximo, quebrando um copo, gargalhando.

Lúcio Vieira Lima, o Bitelo da Odebrecht, opera como deputado. Condenado a ser o “irmão do Geddel”. Esse está enrolado nas investigações sobre o apartamento dos R$ 51 milhões em Salvador. É uma versão menos espalhafatosa de Geddel.

E Afrísio?
Afrísio passa batido. Como se não fosse um Afrísio, um Lúcio, um Geddel. Os três, no entanto, dividem as propriedades rurais da família. Atuam juntos como pecuaristas e produtores de cacau. Só que ele é blindado. Por quê?

Afrísio também é um homem público. Repito: é diretor legislativo da Câmara. Isso significa… poder. Significa que sabe de muita coisa. Significa que os corredores do Congresso são conhecidos palmo a palmo pela família Vieira Lima.

Afrísio é tesoureiro da Fundação Ulysses Guimarães. Presidida por quem? Moreira Franco (PMDB-RJ). Vice-presidida por quem? Eliseu Padilha (PMDB), ministro-chefe da Casa Civil. Um dos diretores chama-se Romero Jucá (PMDB-RR).

(E Afrísio é um colecionador de obras de arte. Gostava de vender seus quadros em pleno espaço da Câmara. Sua mulher trabalhou na primeira secretaria com o deputado Heráclito Fortes, conhecido na Odebrecht como Boca Mole.)

A geddelização da política brasileira não é fruto de um “doente” temperamental e com covinhas. A geddelização é um movimento racional. A geddelização instala-se. Um é deputado, o outro é um burocrata, enquanto a matriz dá a cara para bater.

Sim, o poder dos Vieira Lima começa lá atrás. Com o primeiro Afrísio, também deputado. O problema de tratar esse clã como expressão de uma única pessoa é que a gente elimina a história. Geddel foi preso, Lúcio talvez o seja. Afrísio continuará lá.
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