sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Rio: quase 70% dos macacos mortos foram vítimas de violência humana


O estado contabiliza 131 animais mortos desde o início do ano. Parte da população desconhece as formas de transmissão e ataca os primatas



Amanda Perobelli/Estadão




Além do medo da população brasileira com relação aos casos de febre amarela, órgãos ambientais do Rio de Janeiro lidam com a morte violenta de macacos. Parte da população ainda desconhece as formas de transmissão da doença e consideram os primatas como os vilões.
Segundo dados da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa), divulgados nesta quinta-feira (25/1) o estado do Rio já contabiliza 131 macacos mortos desde o início do ano. Do total, 69% tinham sinais de ataques humanos, por meio de espancamento ou de envenenamento.
O levantamento revela ainda que 32 dos 131 macacos mortos foram encontrados na cidade do Rio.
Nas redes sociais, órgãos ambientais e internautas realizam campanhas para conscientizar a população. As ações reforçam que os primatas ajudam a mapear a presença do vírus no ambiente e não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, também são vítimas do mosquito infectado por meio da picada.
De acordo com a legislação ambiental, matar animal silvestre é crime e o autor pode ser condenado a uma pena de seis meses a um ano de detenção, além de pagar multa.
Casos
Subiu para 26 o número de casos de febre amarela silvestre em humanos no mês de janeiro no Estado do Rio, conforme boletim divulgado nesta sexta-feira, 26, pela Secretaria Estadual de Saúde. A maior parte segue em Valença, no Sul do Estado — 13 registros — e em Teresópolis, na Região Serrana — quatro registros. O município de Sumidouro, na região central do estado, teve mais uma ocorrência confirmada, somando duas. Já foram confirmadas oito mortes.
Nova Friburgo, Petrópolis, Miguel Pereira, Duas Barras, Rio das Flores e Vassouras são outras cidades também com casos de febre amarela silvestre. Em Niterói, no Grande Rio, um macaco foi contaminado.
Dia D
Neste sábado (27) a Secretaria Estadual de Saúde realiza o Dia D de vacinação contra a febre amarela em todos os 92 municípios fluminenses, com expectativa de aplicação de 600 mil doses. Já foi imunizada mais da metade da população do Estado, cerca de 8,1 milhões de pessoas, restando 5,9 milhões ainda por vacinar.
Conforme a secretara, o Rio é o Estado que mais vacinou em 2017. O trabalho no Dia D será das 8 horas às 17 horas, nos postos de saúde municipais, 29 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), hospitais, tendas e unidades da polícia, bombeiros e outros prédios públicos.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Que tristeza meu Deus, como pode existir gente assim sem coração?

Nós defensores temos que criar um cadastro mundial de quem maltrata animais e estigmatizar de maneira que não consigam nada em sociedade alguma!

Maltratar os animais é uma das mais deploráveis enfermidades da condição humana.

Em pleno século XXI, não está na hora de rever nossos conceitos e condutas?

“os homens nascem ignorantes, não estúpidos. Eles são feitos estúpidos pela educação.”
-Bertrand Russell


O homem como espécie animal, não poderá explorar, abandonar os animais violando seus, direitos: Tem obrigação de colocar seus conhecimentos, a sua inteligência a serviço dos animais. Todo animal tem direito aos cuidados, a proteção e a atenção dos homens! Cadeia para quem maltrata animais. Invoco o Decreto Federal 24.645 de 10.07.1934 Art. 2° £3°; Vergonha a falta de respeito aos Direitos humanos, em seu art.12, A Declaração Universal dos direitos dos Animais, aprovada pela UNESCO, também não poderá ser violada.

LEI Nº 9605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

“Artigo 32 da Lei Federal nº.”. 9.605/98

É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticado, nativo ou exótico.

Pena - Detenção de 3 (três) meses a 4 (quatro) anos e multa.





Como denunciar Maus - tratos em animais.

Obtenha o maior número de informações possíveis para identificar o agressor: nome completo, profissão, endereço residencial ou do trabalho. Sem saber quem ele é nada se pode fazer. Em caso de atropelamento ou abandono, anote a placa do carro para identificação no Detran.

Chame a polícia: eles virão até o local do crime e farão um “Termo Circunstanciado” (T.C.), que é um registro feito no local do crime. Peça cópia ou nº desse documento.



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