14/01/2018 13:50 , ATUALIZADO EM 14/01/2018 14:15
Um dos nomes considerados importantes para as eleições de 2018 é o do distrital Joe Valle (PDT), que atualmente preside a Câmara Legislativa. Não necessariamente o cargo ao qual ele pretende se candidatar.
O próprio deputado diz que na política há que se respeitar o rito da fila e dos acordos, e que sua vez de se lançar ao governo pode não ter chegado. Mas a participação de Joe, que pode se tornar fundamental em outubro de 2018, se dará pelas alianças que o pedetista estiver disposto a fazer e as composições que, eventualmente, rejeitar.
Em entrevista ao Metrópoles, o presidente do Poder Legislativo no Distrito Federal dá sinais de que se as eleições fossem hoje, ele estaria mais a Jofran Frejat (PR) que a Rodrigo Rollemberg (PSB), embora não haja ainda nem sombra de um acordo formal nesse sentido.
Confira a entrevista:
Ao dizer que toparia fazer parte do mesmo grupo político de Frejat, Joe Valle comenta com naturalidade e aprovação a possível influência do ex-governador José Roberto Arruda nesta composição. Sem tocar nos problemas judiciais que marginalizam Arruda no processo eleitoral, o deputado afirma que o ex-governador não poderia ter comando na futura gestão, mas que, no âmbito consultivo, sua presença seria bem-vinda.
De objetivo até agora, tem o ranço que o deputado pegou de sua relação com o governo – ao qual chegou a fazer parte como secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos – e a simpatia por um projeto gerido no campo da oposição a Rollemberg.
“A fila, o acordo e o gesto”
O presidente crava que o único cargo ao qual não gostaria de concorrer é o de deputado distrital. E se coloca como nome na disputa a um mandato federal, ao Senado, a vice-governadoria ou, até mesmo, ao próprio governo – desde que haja um entendimento dentro do grupo de que sua hora chegou. “Na política, tem três pilares que eu respeito: a fila, o acordo e o gesto”.
O presidente crava que o único cargo ao qual não gostaria de concorrer é o de deputado distrital. E se coloca como nome na disputa a um mandato federal, ao Senado, a vice-governadoria ou, até mesmo, ao próprio governo – desde que haja um entendimento dentro do grupo de que sua hora chegou. “Na política, tem três pilares que eu respeito: a fila, o acordo e o gesto”.
Convicto de que Rollemberg descumpriu o acordo que lhe garantiria “pertencimento” ao GDF, o gesto de Joe Valle agora é o de afastamento. Em seu segundo ano como presidente da Câmara Legislativa, o deputado promete acabar com privilégios na Casa e reduzir os gastos de funcionamento da estrutura.
Hoje, o orçamento disponível ao Poder Legislativo bate a marca dos generosos R$ 500 milhões. Joe Valle prevê que as despesas sejam de, no máximo, R$ 350 milhões em 2018. Para o chefe do Legislativo local, é perfeitamente possível um distrital ser atuante sem se valer de verba indenizatória, cotas de Correio, carros oficiais, motoristas. Ao Metrópoles, ele se comprometeu em dar o exemplo.
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