Após a condenação, o partido se reúne para discutir os próximos passos e reafirmar o nome do ex-presidente nas eleições de 2018
25/01/2018 10:35 , atualizado em 25/01/2018 12:48
Enviada especial a São Paulo (SP) — O Partido dos Trabalhadores reafirmou a intenção de lançar o nome do ex-presidente Lula como candidato à presidência da República, em ato realizado nesta quinta-feira (25/1), na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo.
Lula e a também ex-presidente Dilma Rouseff participam do evento, que foi aberto pela senadora e comandante da legenda, Gleisi Hoffmann. “Faremos um ato político lançando a pré-candidatura do Lula à presidência da República”, afirmou a líder. Enquanto isso, o povo gritava: “Brasil urgente, Lula Presidente”.
Antes do lançamento, a senadora chamou à mesa o ex-ministro da Justiça no governo Dilma Eugênio Aragão. Em discurso, o jurista disse que o partido recorrerá da condenação imposta na quarta (24) e que, por enquanto, Lula não está inelegível.
O ex-ministro voltou a atacar os desembargadores que aumentaram a sentença do ex-presidente pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. “Ontem, eles (desembargadores) funcionaram mais como advogados do (juiz Sérgio) Moro do que como magistrados do TRF-4”, atacou.
Participação do DFUm dos primeiros a chegar no local, foi o deputado distrital Chico Vigilante (PT). O político brasiliense participa da “reunião ampliada” de apoio a Lula. O parlamentar desembarcou em São Paulo no início da manhã e irá representar o diretório do Distrito Federal no encontro.
“Será tomada uma decisão oficial da executiva do partido, com representantes dos 26 estados e do Distrito Federal, comunicando o dia que ele será lançado como nosso presidente, ao menos é essa a intenção. A gente espera que seja anunciado a data do registro da candidatura”, explicou Chico Vigilante.
CondenaçãoLula foi condenado em 2ª instância, na quarta-feira (24/1), pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A pena dele nos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro foi aumentada de 9 anos e meio para 12 anos e 1 mês de prisão. A defesa do ex-presidente afirmou que irá recorrer “de todas as formas possíveis”.
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