quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sem reajuste salarial, 5 mil terceirizados do GDF aprovam paralisação De acordo com nota do Sindiserviços-DF, o sindicato pressionará os patrões a assumirem as responsabilidades e cobrar do GDF o acordo salarial

Após quase sete meses sem receber reajuste salarial, 5 mil funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços ao Governo do Distrito Federal aprovaram paralisação da categoria, nesta quarta-feira (17/6), depois de assembleia geral em frente ao Palácio do Buriti. São prestadores de serviços nas áreas de limpeza, conservação, manutenção e merenda, que atuam, principalmente, nas escolas públicas do DF.

Os trabalhadores representam cinco empresas - Planalto Service, Juiz de Fora, G & E Serviços, Real JG Serviços e Servegel Apoio - e reivindicam aumento de 9% para quem ganha até R$ 1.500,00; 7% para quem ganha acima desse valor; dois salários base do auxiliar de serviços gerais para os encarregados e fiscais e o aumento no tíquete alimentação de R$ 20,00 para R$ 24,00.

De acordo com nota do Sindiserviços-DF, o sindicato pressionará os patrões a assumirem as responsabilidades e cobrar do GDF o acordo salarial. O sindicato representa quase trinta mil profissionais prestadores de serviços. Eles não têm data para voltar ao serviço.

Recorrente

Em janeiro, os trabalhadores também cruzaram os braços. Entre as reivindicações dos servidores — merendeiros, recepcionistas e porteiros —, estava o reajuste salarial e melhores benefícios. Inicialmente, à época, o reajuste pedido pelos trabalhadores era de 30%. Após três rodadas de negociação, as empresas ofereceram 8%. Depois disso, o sindicato fez uma contra-proposta de 15% de reajuste — repasse igualmente negado pelas empresas. O aumento no vale-alimentação também estava na pauta. No início do ano, oito empresas tinham débitos com a categoria.


Ações Judiciais

Após denunciar no Ministério Público do Trabalho da 10ª Região e participar de audiências de conciliação entre patrões e o GDF, o Sindiserviços-DF entrou com denuncia na Superintendência Regional do Trabalho no Distrito Federal (SRT/DF). Segundo a direção do sindicato, as audiências no Tribunal Regional do Trabalho só vão acontecer a partir do segundo semestre.

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