domingo, 7 de junho de 2015

Obama pede que G7 enfrente a agressão russa na Ucrânia Presidente dos EUA fez 1º discurso na Baviera antes do início da cúpula. Ele insiste na necessidade de manter as sanções contra Moscou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convocou neste domingo (7) os demais líderes do G7 a enfrentarem a agressão russa na Ucrânia, em seu primeiro discurso na Baviera antes do início da cúpula das sete maiores potências industrializadas.
Barack Obama e Angela Merkel na aldeia de Krün, antes da reunião do G7, neste domingo (7) (Foto: REUTERS/Daniel Karmann/Pool)Barack Obama e Angela Merkel na aldeia de Krün, antes da reunião do G7, neste domingo (7) (Foto: REUTERS/Daniel Karmann/Pool)

Pouco antes, Merkel também havia celebrado a qualidade das relações entre os dois aliados: "Os Estados Unidos são nossos amigos e nossos sócios inclusive se às vezes temos divergências", destacou a chanceler.
Na presença da chanceler alemã Angela Merkel, classificada por ele de sócia e amiga, Obama destacou a solidez dos vínculos entre Estados Unidos e Alemanha, "dois aliados inseparáveis", e lembrou as numerosas posições comuns entre os dois países, como no caso da Ucrânia.
O presidente dos EUA< Barack Obama, faz um brinde com cerveja durante visita à vila de Kruen, na Alemanha (Foto: Markus Schreiber/AP)O presidente dos EUA, Barack Obama, faz um brinde
com cerveja durante visita à vila de Kruen, na
Alemanha (Foto: Markus Schreiber/AP)
As revelações de Edward Snowden sobre a amplitude dos programas de inteligência americanos, com a descoberta, em outubro de 2013, das escutas telefônicas do celular da chanceler alemã provocaram tensões entre os dois países.
Ao ressaltar os numerosos pontos de concordância entre Berlim e Washington, Obama insistiu na necessidade de enfrentar a agressão russa no leste da Ucrânia.
Na ausência do presidente russo, Vladimir Putin, o executivo americano insiste na necessidade de manter as sanções contra Moscou, acusado de apoiar a rebelião no leste separatista da Ucrânia.
Além da Ucrânia, espera-se que os líderes conversem sobre outros temas, como a crise da dívida grega ou a ameaça jihadista.

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