AFP / Sebastien Bozon
O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, em 5 de julho de 2012 após reunião da entidade em Zurique
A Fifa reconheceu nesta terça-feira que realizou uma transferência de 10 milhões de dólares "para o desenvolvimento do futebol no Caribe", mas afirmou que nem Jerome Valcke ou qualquer outro alto dirigente da entidade estava a par.
O jornal New York Times informou na segunda-feira que o secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, homem de confiança do presidente da entidade Joseph Blatter, transferiu 10 milhões de dólares a contas administradas pelo ex-vice-presidente da instituição Jack Warner, acusado pela justiça americana de suposta corrupção.
"Em 2007, como parte da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, o governo sul-africano aprovou um projeto de 10 milhões dólares para ajudar a diáspora de sul-africanos no Caribe", afirma um comunicado da Fifa.
A entidade informa que a quantia saiu do comitê de organização da Copa do Mundo na África do Sul.
"O pagamento dos 10 milhões foi autorizado pelo presidente da comissão de finanças e executado de acordo com as normas da Fifa", completou a entidade.
"Nem o secretário-geral, Jérome Valcke, nem nenhum alto dirigente da Fifa estava a par do início, da aprovação ou da aplicação do projeto", afirmou a Fifa.
De acordo com o New York Times, a transferência de 10 milhões de dólares - realizada em três parcelas entre janeiro e março de 2008 - foi emitida de uma conta da Fifa e seria um "elemento central do escândalo de corrupção que envolve o mundo de futebol" e seus dirigentes.
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