segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Assessor do vice-governador é o suspeito de maquiar a caça ao mosquito. "O Bem Amado: Quando Outro Gigante personagem interpretado por Paulo Gracindo como Odorico Paraguaçu.” queria inaugurar um cemitério em Sucupira. Como se inaugura um cemitério sem morto para sepultar?"


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Segundo integrantes do GDF, um funcionário da Vice-Governadoria conversou com o dono de borracharia em Brazlândia antes de o local aparecer com pneus que não estavam lá, durante visita de autoridades em evento de combate ao mosquito


Marcelo Camargo/Agência Brasil


Investigação do governo apontou um funcionário como o responsável pela montagem do cenário em visita do vice-governador Renato Santana (PSD) e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, a Brazlândia, durante evento oficial no combate ao mosquito Aedes aegypti. De acordo com fontes do Buriti, um integrante do cerimonial da Vice-Governadoria conversou com o dono de uma borracharia antes da passagem das autoridades pelo local. O comerciante afirma que retirou os pneus que estavam guardados para fora do estabelecimento a pedido dessa pessoa — o que resultou em bronca de Santana e problemas posteriores (leia Entenda o caso). Questionado pela reportagem, o vice afirmou não ter orientado ninguém e disse acreditar em um “desencontro de informações”.

A versão apresentada pelo distrital Juarezão (PRTB), que acompanhou o ato e é o responsável pela indicação do administrador regional da região, corrobora a afirmação do borracheiro. Segundo o deputado, a coordenação do evento era do “governador em exercício” — no caso, Renato Santana. O pessoal da Administração de Brazlândia não teve influência, segundo ele. “O administrador apenas acompanhou. Acredito que nem o governador em exercício sabia do lugar. Foi a assessoria dele que organizou: eles foram ao lugar dois dias antes”, conta Juarezão.

O vice-governador afirma que o evento foi organizado pelo GDF em parceria com o governo federal. No dia do evento, cerca de 2.500 pessoas, entre militares, bombeiros e servidores públicos, tomaram as ruas de Brazlândia, às 7h da manhã. Batendo de porta em porta, perguntavam se poderiam fazer uma vistoria. “Não importa quem organizou, o importante são os resultados. Em uma semana, pulverizamos 10.045 casas e tivemos 1.000.400 metros de roçagem”, aponta Santana.

O vice-governador prefere acreditar que foi tudo um desencontro de informações. Ele diz que seguiu para trabalhar em Brazlândia, orientar o proprietário da borracharia e muitas outras pessoas sobre os focos de criadouros do mosquito. “Os pneus estavam do lado de fora e não fui eu quem os colocou lá. O que posso dizer é que nenhum servidor recebeu essa orientação”, afirma. “Estamos falando de uma possível situação de epidemia, na qual as pessoas estão morrendo. São 250 casos confirmados de dengue em Brazlândia. Enquanto ficamos discutindo por vaidade, o inseto vai se proliferando sem pedir licença ou desculpa. Vai ceifando vidas.”

Elder Fernandes Dias, o borracheiro em questão, declarou que aguarda um pedido de desculpas do vice-governador. Renato Santana declarou que não enxerga erro em visitar as borracharias, que são um ponto importante de fiscalização pela quantidade de pneus. “Se mais pessoas fizessem isso, talvez não teríamos a cena de hoje no Distrito Federal. Fomos lá trabalhar. Se me apontarem um motivo justo, não tenho problema algum em reconhecer o erro e pedir desculpas. Mas desculpa por qual motivo? Nós vamos continuar trabalhando e vou voltar muitas vezes ainda, continuar passando informação. É meu dever não só de cidadão, mas de servidor público.”

Relação “firme e forte”
Não é a primeira vez que Renato Santana cria polêmica com o Buriti. A cunhada do vice-governador, a enfermeira Maria Cristina Natal Santana, 42 anos, morreu de dengue hemorrágica no final de janeiro. Na ocasião, o vice usou as redes sociais para reclamar da burocracia do governo e causou mal-estar no GDF. “A gente cobra imposto em velocidade 4G e tem que devolver na mesma velocidade. Vou reclamar todos os dias que eu encontrar uma cena de burocracia provocada por um agente público — somos 160 mil. Eu sou a população, sou cobrado na rua”, afirma o número 2 do Executivo.

Mesmo assim, Renato conta que a relação entre ele e o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) nunca esteve melhor. Segundo ele, a cidade tem muitas prioridades e não é possível gastar nem um minuto em brigas e intrigas, caso contrário, não sobra tempo para cuidar das pessoas. “Nosso único desentendimento é, na verdade, um meio desentendimento. Sou corintiano e ele é botafoguense. Digo meio porque somos, os dois, alvinegros. E com o Botafogo na segunda divisão, no ano passado, nem tivemos um duelo entre os times”, brinca.

Bronca no borracheiroEm 13 de fevereiro, Brazlândia recebeu o governador em exercício Renato Santana, representando o GDF, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em nome do governo federal, para um evento de combate ao Aedes aegypti. A ideia era conscientizar os moradores dos possíveis criadouros das larvas dos mosquitos. O borracheiro Elder Fernandes Dias, 30 anos, foi indagado por Santana sobre alguns pneus que estavam na frente da loja dele. Na mira das lentes, o integrante do Executivo local perguntou se Elder entendia que aquilo representava um risco para a família e para a comunidade.

Nos dias seguintes, incomodado com a repercussão que o assunto tomou entre os vizinhos, que acusam a família de irresponsabilidade, o borracheiro afirmou que agentes ambientais estiveram em sua borracharia perguntando se ele tinha pneus para jogar fora, pois uma equipe recolheria os objetos. Foi então que Elder colocou os 20 pneus no quintal, que estava limpo — fato evidenciado por outros vizinhos. Ele afirma que a cena foi montada.

Colaborou Guilherme Pera

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