O governo federal, os estados, os municípios e as empresas estatais registraram um rombo fiscal de R$ 111,2 bilhões em 2015, que corresponde a 1,88% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados divulgados nesta manhã (29/01) pelo Banco Central apontam que esse é o pior resultado da série histórica, iniciada em 2001. Com isso, o governo cumpriu a meta prevista em lei, que autorizava um prejuízo de até R$ 118,7 bilhões.
O Executivo federal registrou um rombo fiscal de R$ 116,6 bilhões e as estatais acumularam prejuízos de R$ 4,2 bilhões. Já os estados e fizeram um um primário de R$9 bilhões e os municípios de R$ 609 bilhões.O buraco nas contas públicas se soma as despesas com juros - que chegaram a R$ 501,7 bilhões - para formar um déficit nominal de R$ 613 bilhões, que equivale a R$ 10,34% da geração de riquezas no país.Para piorar a situação, a dívida bruta do país chegou a 66,2% do PIB. Já a dívida líquida terminou o ano em 36% do PIB, quando são descontos os R$ US$ 370 bilhões de reservas internacionais. Os resultados negativos reforçam as expectativas do mercado para o aumento do passivo nos próximos anos. Alguns analistas estima que a dívida bruta chegará a 70% do PIB em 2017.
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