A alta capacidade de adaptação e o surto de zika vírus e chikungunya em todo o país desde o ano passado gera preocupação à bióloga Vanessa Mendes, de Itapetininga (SP). Segundo a especialista, “precisa acabar com os criadouros” para que a luta contra o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, traga bons resultados.
“Não pode haver lugar com água parada. Como ele tem um certo tempo de ciclo, precisa limpar o terreno ao menos uma vez por semana. O mosquito vive até 450 dias, então a hora que entrar em contato com a água pode ser que uma larva cresça no local”, reforça a bióloga.
Evolução
Para Vanessa o esforço para se proteger da dengue deve ser feito em conjunto. Ela explica que o mosquito pode depositar larvas nos lugares mais inesperados e, portanto, a atenção deve ser redobrada.
Para Vanessa o esforço para se proteger da dengue deve ser feito em conjunto. Ela explica que o mosquito pode depositar larvas nos lugares mais inesperados e, portanto, a atenção deve ser redobrada.
De acordo com a especialista, o Aedes aegypti dá mostras de que evoluiu. Nos últimos anos, o mosquito deixou de se reproduzir apenas em ambientes com água limpa parada e aprendeu a colocar ovos também em locais onde o líquido esteja contaminado. “A fêmea prefere a água limpa para a postagem. Mas, se ela não encontra água limpa os ovos são colocados em água suja com matéria orgânica. Parte das larvas morrem e outra vai sobreviver”, finaliza.
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