O Ministério Público propôs hoje que o ex-primeiro-ministro José Sócrates continue em prisão preventiva, por não haver consentimento à utilização de vigilância eletrónica, divulgou hoje a Procuradoria-Geral da República.
"Não havendo consentimento à utilização deste meio de controlo à distância, considerou o Ministério Público que a substituição da prisão preventiva ficou inviabilizada", lê-se na nota da PGR.
O Ministério Público entende subsistir, nesta fase da investigação, de forma significativa, "o perigo de perturbação do inquérito - de perturbação da recolha e da conservação da prova - mantendo-se também, ainda que de forma mais diminuta, o perigo de fuga".
"Estes perigos poderiam ser acautelados com a substituição da prisão preventiva pelas medidas de coação de obrigação de permanência na habitação somada à proibição de contactos com os outros intervenientes processuais, desde que o respetivo cumprimento fosse fiscalizado através de vigilância eletrónica", medida que José Sócrates não aceitou.
Perante isto, o juiz Carlos Alexandre voltou a decidir-se pela manutenção da prisão preventiva.
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