O Digital Music News obteve acesso a um contrato que define os royalties pagos aos artistas indies. Segundo a acordo, a Apple distribuirá aproximadamente 58% das receitas com assinaturas do Apple Music para os detentores de direitos autorais. Nos Estados Unidos, isso significa US$ 5,80 dos US$ 9,99 cobrados mensalmente para planos individuais ou US$ 8,70 dos US$ 14,99 no plano familiar.
Mas espere: na mesma tabela, há os valores mínimos para outras regiões, como Canadá, México e Caribe. No caso da América Latina, em vez de distribuir US$ 5,80 por assinatura individual feita na nossa região, a Apple pagará US$ 2,89 — praticamente a metade do valor. Para as assinaturas familiares, os royalties também serão a metade dos Estados Unidos: US$ 4,33.
Por quê? A aposta mais óbvia, pelo menos na minha mente, é que a Apple venderá o Apple Music por valores menores no Brasil e nos países vizinhos da América Latina. Como a maçã ainda não faz cobranças de aplicativos, músicas e filmes em reais, se a proporção for seguida, podemos esperar por algo próximo a US$ 4,99 ou US$ 5,99 (individual) e US$ 7,99 (familiar).
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